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Enviado por Rafael Velame - 19.11.2015 | 14h19m |
#Editorial |
Cenário ruim para servidor público em 2016
Servidores públicos em todos os níveis, no Brasil, devem ajustar as contas pessoais e estabelecer uma rigorosa austeridade em suas despesas no próximo ano. Com a crise econômica que se instalou no país, atingindo o comércio, indústria e serviços, estados, municípios e a União estão reduzindo drasticamente as suas receitas, o que vai impactar nos investimentos e até mesmo nos salários de pessoal dos órgãos públicos, em 2016. Vai ser necessário aos sindicatos de servidores agir com inteligência, para evitar o pior: as demissões. Entender que as prefeituras e os governos estaduais, com suas receitas estagnadas e em muitos casos reduzidas, não haverá condição favorável para reivindicação de reajustes salariais. Em todo o país, estados e municípios já se encontram em situação delicada. No Rio Grande do Sul, um dos estados mais ricos da federação, o governo está parcelando o salário do funcionalismo. Recentemente, a presidente da União das Prefeituras da Bahia, Maria Quitéria, declarou que cerca de 70% dos municípios do estado não vão conseguir, este fim de ano, pagar o 13º dos seus servidores. Este é o cenário, de norte a sul do país, o que exigirá compreensão por parte dos dirigentes sindicais representantes das diversas categorias do funcionalismo. Em 2016, prefeitos e governadores devem, mais do que nunca, adotar como prática uma frase antiga, mas extremamente atualizada para os dias atuais: vão-se os anéis, ficam os dedos.
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Enviado por Rafael Velame - 27.11.2010 | 16h18m |
#Editorial |
Todos são culpados
Segundo a lei, todos são inocentes até que se prove o contrário. Mas essa máxima não se aplica ao episódio do excesso de materiais comprados pela Secretaria de Saúde de Feira de Santana em 2007 e que, só agora, tomou proporção de escândalo. Na verdade, parte desse alvoroço veio à tona em 2008 quando o Blog do Velame denunciou a compra excedente de pulseirinhas usadas para “marcação” de recém nascidos. Na época, já no governo Tarcízio Pimenta, uma sindicância apurou que a compra havia sido feita na gestão da ex-secretária Denise Mascarenhas e não tinha causado prejuízos ao cofre municipal, porque as pulseirinhas foram devolvidas. Explicação engolida. Agora, sabe-se que o material da polêmica gerada essa semana foi comprado na mesma época das tais pulseirinhas; porém, quanto a este excesso, nada foi dito ou feito. O próprio prefeito Tarcízio Pimenta confirmou que sabia da compra exagerada desde o início do governo e que tentou gastar o material para que não expirasse o prazo de validade. Tarcízio errou três vezes. Errou primeiro ao não tornar público o excesso de material encontrado no almoxarifado do Hospital da Mulher, tentando proteger a gestão anterior. Errou de novo ao saber do excesso e não ter competência para tomar uma atitude que revertesse a grave falha. Trocar, devolver, doar...não é possível que deixar estragar o material fosse a única saída. Terceiro e último erro: tentou se eximir de uma culpa que também é dele. Afinal, ele teve dois anos para resolver o problema e não o fez. Alguns ao lerem até aqui, vão achar que esse editorial é para proteger José Ronaldo e culpar Tarcízio Pimenta. Não, não existe blindagem para Tarcízio, para Ronaldo, para ninguém. Nem perseguições a quem quer que seja. O ex-prefeito José Ronaldo tem tanta culpa quanto o atual. Até porque, a desculpa dada por ele sobre a compra excessiva dos materiais foi pífia. Atribuir o exagero e o desperdício de dinheiro público a um simples erro de digitação é duvidar da inteligência do eleitor. E que funcionário incompetente foi esse que errou ao digitar a quantidade de todos os itens? Não, nós não somos bobos. Alguém se beneficiou com esses sucessivos erros de Tarcízio e Ronaldo. E essa nova sindicância anunciada pelo prefeito tem a obrigação de apontar o tal “beneficiado(a)”. Ou então, presume-se que a culpa é de todos.
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