O deputado estadual Heraldo Rocha (DEM-foto) não se cansa de apontar supostas irregularidades no governo Wagner. De acordo com ele, o governo do PT que se diz “transparente, democrático e republicano” está mostrando sua verdadeira face: a do fisiologismo, empreguismo, e cooptação. O democrata informa que irá denunciar o governo ao Tribunal Regional Eleitoral e demais órgãos de fiscalização como Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado. “Temos visto uma ação vergonhosa do Estado, antes condenada e que agora se tornou corriqueira. O estado, que em três anos e meio não fez nada, resolveu liberar, nos dois meses que antecederam o período vedado pela lei eleitoral 9.504/97 para realização de transferências voluntárias aos municípios, R$154,1 milhões às prefeituras baianas. A quantia corresponde a 85% do total de contratos celebrados pelo governo Wagner nos três primeiros anos de gestão, quando foram repassados aos municípios R$180,9 milhões. Isso é ou não uma proposta eleitoreira? Isso não é cooptação?”, afirmou Rocha. Segundo ele, acrescidas as transferências realizadas nos quatro primeiros meses de 2010 e nos dois dias de julho permitidos pela legislação (são três, mas na Bahia, Dois de Julho é data magna e feriado), chega-se ao montante de R$181,5 milhões repassados. Além de ultrapassar em R$600 mil as transferências realizadas até então, o governo concentrou os repasses em municípios governados por partidos aliados. Das 22 cidades que mais receberam repasses do governo do Estado, 17 são administradas por partidos aliados: 15 pelo PT; uma pelo PR e outra pelo PP. Entre as administradas pela Oposição, PSDB e PMDB apresentam duas prefeituras cada e o DEM aparece apenas com Feira de Santana.