A possibilidade de
implantação de um Hospital de Custódia e Tratamento (HCT), em Feira de Santana, foi alvo de protestos na Casa da Cidadania, nesta segunda-feira (22). Isaías de Diogo (PPS) foi o primeiro vereador a abordar o tema. Em seguida, o vereador Edvaldo Lima (PP), que também se posicionou contra a proposta do Governo do Estado. O vereador José Carneiro, em consonância com o discurso de Isaías, informou que o local escolhido para o novo HCT é o Hospital Colônia Lopes Rodrigues. “A gente lamenta que o Governo do Estado escolha Feira de Santana para utilizar o Hospital Colônia Lopes Rodrigues como unidade para custodiados”, disse. José Carneiro (PSL) afirmou que virão para o município presos de alta periculosidade, que são portadores de transtornos mentais. “Quer dizer que Salvador não serve para que eles fiquem custodiados, mas Feira de Santana serve. Vão expor a sociedade feirense ao perigo. Pelo amor de Deus governador Jacques Wagner, aprenda a gostar mais de Feira”, pontuou. A vereadora Neinha (PMN) salientou que saúde pública é direito de todos e dever do Estado. “Mas não é responsabilidade de Feira de Santana trazer esses pacientes especiais. O Estado tem que saber que a Colônia hoje não tem suporte para abrigá-los”, declarou. O vereador Marcos Lima (PRP) também se mostrou preocupado com a possibilidade de implantação do HCT em Feira de Santana. “Nossa maior preocupação não é com o tratamento, mas saber se Feira tem condições de abrigar e atender esses pacientes. Se há segurança para atender a essas pessoas, se não haverá abertura para que elas possam fugir”, alertou o vereador.