O SUS só disponibiliza 154 leitos para atender a Feira de Santana e mais 28 municípios pactuados, e apenas 12 leitos de UTI neonatal, para gravidez de risco. Diante desses números e, portanto, dos graves problemas enfrentados por mulheres grávidas, o deputado estadual Carlos Geilson (PTN) está fazendo uma campanha pela instalação de uma grande maternidade pública em Feira. Até agora, a campanha está sendo feita no
www.facebook.com/carlosgeilson, onde já alcançou 8.237 visualizações e 191 compartilhamentos. Quem desejar aderir à campanha deve divulgar o selo com o apelo. “Muitas mulheres grávidas ainda vão sofrer, passar vexame na hora de dar à luz aos seus filhos, enquanto Feira de Santana não tiver uma maternidade ampla e moderna, à altura do município e da microrregião”, afirma o deputado, que também é radialista e conhece bastante esta situação. Baseado em dados da Secretaria Municipal da Saúde, Carlos Geilson revela que para pacientes do SUS de todos esses 28 municípios pactuados e Feira há 54 leitos no Hospital da Mulher, 28 no Hospital Geral Clériston Andrade, 46 na Materday e 26 no Hospital Dom Pedro de Alcântara. “Pior ainda é que esses números são os mesmos há 20 anos, ou seja, Feira de Santana cresceu bastante nesse período, as cidades circunvizinhas também, mas continuamos estagnados no número de leitos de obstetrícia. Nós temos que mudar esse quadro” apela. O parlamentar destaca ainda que nos três hospitais da rede privada (Emec, São Matheus e Unimed), que não tem convênio com o SUS, o número de leitos, para todas as especialidades, não chega a 300.