Os médicos clínicos de emergência do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, a 107 Km de Salvador, ameaçam entregar os cargos caso melhores condições de trabalho não sejam providenciadas para a unidade de saúde. Segundo o
G1, as reivindicações dos profissionais resultaram em uma carta, que foi enviada à direção da unidade no dia 31 de maio, cobrando melhorias na estrutura de atendimento do local. Segundo eles, o número total de profissionais é insuficiente para atender a todos os pacientes. No documento, os médicos solicitam a presença na emergência, durante 24h por dia, de uma equipe de quatro médicos, um fisioterapeuta, dois enfermeiros e cinco técnicos de enfermagem. "Isso para que se dê assistência completa, para que se preste as medicações, para que haja um correto atendimento de banho, de cuidado, de trato do paciente. E isso, infelizmente, não acontece no Hospital Clériston Andrade", relata o médico Ubiratan Souza. Os médicos também querem a entrega dos exames laboratoriais em, no máximo, duas horas após a coleta. Atualmente, o procedimento chega a ser realizado em 12 horas. "Nós médicos, indignados com essa situação, nos reunimos e decidimos que, dentro de trinta dias da entrega desse documento à diretoria do Clériston Andrade, nós decidimos deixar o nosso cargo à disposição do hospital se não for resolvido", afirma o médico Fabrício Nery.