Os vândalos infiltrados no Movimento Passe Livre ainda não foram identificados pela Polícia Civil da Bahia, apesar do governo do estado ter divulgado o investimento de R$ 94 milhões na instalação de 241 câmeras de alta resolução em locais estratégicos, como no entorno da Arena Fonte Nova, aeroporto, rodoviária, rodovias estaduais e federais, portos e zona hoteleira. “Porque essas câmaras não conseguiram identificar esses vândalos como no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília? O governo ainda divulgou a compra de três câmeras especiais utilizadas em helicópteros, a fim de identificar suspeitos e tumultos por policiamento aéreo. Mas, pasmem! Nada disso ajudou a Polícia a identificar os autores dos vandalismos até então”, frisou. Segundo o governo, o sistema foi montado com a proposta de identificar possíveis terroristas durante a Copa das Confederações e Copa do Mundo. “Agora, se não consegue identificar essas pessoas infiltradas em um movimento pacífico, ou o sistema de monitoramento não funciona e não foi aprovado ou não há interesse em identificar os arruaceiros. O movimento não tem obrigação de identificar esses indivíduos, isso é dever da Polícia Civil da Bahia”, afirmou o parlamentar.