O aeroporto Governador João Durval Carneiro, em Feira de Santana, ainda está aguardando a disponibilização do primeiro voô prometido pelo deputado estadual Zé Neto (PT) e pelo governador Wagner (PT), cerca de 2 anos atrás. Recentemente o aeroporto recebeu uma pequena reforma de R$ 4 milhões, que ampliou sua estrutura em apenas 1.500 m. De acordo com o deputado estadual Carlos Geilson, Feira de Santana está à margem do desenvolvimento das demais cidades brasileiras, e muitas delas, menor que a Princesa do Sertão. O aeroporto de Porto Seguro, por exemplo, é o terceiro maior aeroporto regional do Nordeste, com o fluxo de 1,5 milhão de passageiros por ano. “Cidades como Petrolina, que tem a metade de habitantes de Feira, possui sete voôs diários. Ilhéus e Barreiras, aqui na Bahia, possuem oito e quatro voôs diários, respectivamente. E Feira de Santana, nada. A expectativa é de abrir um voô esse mês. Isso mesmo, apenas um para uma região com aproximadamente 2 milhões de habitantes”, critica o parlamentar. Geilson confessou que sentiu vergonha ao ouvir o pré-candidato ao Senado, Geddel Vieira Lima (PMDB) falar que o aeroporto de Feira é um “puxadinho”, mas que, infelizmente, concorda com o peemedebista. “Me envergonhei por esperar tanto por uma reforma que é vista como um puxadinho, mas essa é a nossa triste realidade. A segunda maior cidade do estado não tem voô, o aeroporto é um espaço minúsculo, que não é capaz de atender à demanda da região. O que nos resta é apelar para o aeroporto de Salvador e enfrentar essas rodovias congestionadas até chegar em Feira”, lamentou Geilson.