“Se o Estádio Jóia da Princesa tivesse recebido manutenção adequada não estaria com riscos de ser inutilizado”. A afirmação do engenheiro e especialista em estrutura, Pedro Elias Pinheiro (foto), pegou muita gente de surpresa. A reportagem sobre o péssimo estado do Jóia foi publicada no Arqtexto, jornal da Associação de Arquitetos de Feira de Santana que está circulando na cidade desde a manhã dessa sexta-feira (16). O engenheiro apresentou o diagnóstico embasado em uma inspeção realizada por ele no local no inicio deste ano. Entre os motivos que agravaram a situação do estádio está a falta de manutenção e a não adequação as novas normas como a de acessibilidade. Alguns problemas reversíveis, outros nem tanto. O estádio, segundo ele, está no seu estado limite de utilização. Isso significa que a readequação do Jóia para que ele volte a receber os torcedores com segurança deve ficar mais cara que a construção de um novo estádio. Pedro Elias deixa claro na entrevista que se alguém tinha esperanças do Jóia funcionar como um campo de sub-sede na Copa de 2014, esqueça! A sugestão dele é que se contrate com urgência uma empresa especializada com qualificação em realidade virtual para que seja avaliada a real capacidade de torcedores que o estádio comporta como aconteceu com o Maracanã, no Rio de Janeiro. A atual, 16 mil, foi apresentada há 25 anos atrás. Com o desgaste do tempo e sem manutenção adequada, a estrutura das arquibancadas pode não mais suportar o peso e balanço da torcida. O recado foi dado. Clique AQUI para ler a reportagem na íntegra.