No debate entre os candidatos ao governo da Bahia, promovido pela TV Aratu, o governador Jaques Wagner (PT) foi alvo de ataques pelos demais candidatos, e, no geral, muito pouco de propostas práticas foram apresentadas aos eleitores. Logo no primeiro bloco, Marcos Mendes (PSOL) fez insinuações sobre esquemas para beneficiar “empresas amigas” nas licitações do governo e o mediador concedeu direito de resposta ao governador. “Ganha licitação quem tem competência”, disse Wagner negando a insinuação, mas, provavelmente esquecendo-se do “Caso Cadesp” denunciado recentemente pelo Blog do Velame. No segundo bloco, de novo, o debate foi “apimentado” por Marcos Mendes, que questionou Geddel sobre escândalos do passado, a exemplo do suposto desvio de mais de R$ 1 mi do antigo Baneb. Sereno, o peemedebista disse que nada foi provado contra ele e devolveu a pergunta afirmando que o nome de Mendes foi citado no recente escândalo Transcon, mas que isso não significava que ele seria culpado. No terceiro bloco, o mais tranqüilo, telespectadores convidados fizeram perguntas aos candidatos. Destaque para uma professora da Uefs, que questionou Wagner sobre o tratamento dado aos professores universitários que, conforme a docente, recebem o pior salário do país. O petista respondeu, porém não convenceu a professora que declarou-se insatisfeita com a resposta. Logo no início do quarto bloco, Paulo Souto (DEM) e Wagner travaram um duelo cujo tema principal foi o excesso de propaganda no atual governo. Na sequência, Wagner ouviu de Bassuma críticas sobre a escolha de Otto Alencar para ser o seu vice. “Uma das piores figuras do carlismo”, bradou o candidato do PV sobre Otto. No último bloco, os candidatos Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM), Geddel (PMDB), Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL) fizeram tiveram 2 minutos para fazer as considerações finais e todos se declararam confiantes na vitória no dia 3 de outubro.