Não há qualquer irregularidade quanto às normas previstas nas legislações Municipal, Estadual e Federal na construção do novo aterro sanitário em Feira de Santana, de responsabilidade da empresa Viva Ambiental como foi denunciado pelo vereador Angelo Almeida (PT). Quem garante é o secretário municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Antônio Carlos Daltro Coelho. De acordo com o secretário, a implantação do equipamento, no bairro Nova Esperança, não somente atende às exigências legais, como tem sido monitorada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam). O licenciamento ambiental foi concedido em 15 de julho deste ano, em conformidade com a Lei 41/2009. Ainda segundo Antônio Carlos Coelho, o processo ocorreu em consenso com o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema). “Não existe nada de errado. A equipe da Semmam tem o cuidado e a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento de todos os critérios exigidos por lei”, destaca. Dentre as exigências à empresa construtora do aterro estão o monitoramento do lençol freático, das águas superficiais e da emissão de poluentes atmosféricos, instalação de dispositivos de drenagem do chorume, evitando infiltração e livre escoamento do líquido para cursos d’água, dentre outras. Quanto à competência para emissão da licença ambiental, o secretário lembra que desde 2009 o município e o estado aderiram ao sistema de Gestão Ambiental Compartilhada. Com a municipalização, o serviço se tornou mais ágil, desburocratizando o sistema e reduzindo de até dois anos para no máximo um mês o prazo para conclusão do processo.