A Secretaria da Cultura da Bahia (Secult) lançou um edital, que regula o processo seletivo simplificado para contratação de representante territorial de cultura. Porém, o edital traz um critério de desempate que beneficia quem tem atuação em partidos, sindicatos e organizações da sociedade civil. De acordo com esse aditivo, militantes de partido político poderão ter dez pontos acrescidos em sua análise de currículo. O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), em sessão na Assembleia Legislativa criticou essa atitude do governo. “O critério de desempate deve ser escolaridade, como sempre acontece em qualquer concurso. Como é que o secretário da Cultura, Albino Rubim, diz que não conhecia esse critério? Ele não lê o edital antes de assinar? Esse é o governo que fala de moralidade, mas coloca um item desses em um processo seletivo. O que transparece é que é um concurso de cartas marcadas”, afirma o deputado. As inscrições, que começaram hoje vão até 3 de março e o salário junto com as gratificações somam R$ 1.980, mais o auxílio alimentação. A carga horária é de 40 horas semanais.