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Enviado por Rafael Velame - 2.6.2012 | 21h22m |
Mobilidade urbana |
Especialistas defendem uso de bicicletas como meio de transporte em Feira
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Discutir a cidade a Mobilidade Urbana, através de novas ideias e conceitos, foi a proposta do II Seminário Estatuto das Cidades, promovido pelo mandato do vereador Angelo Almeida (PT). O evento aconteceu na noite sexta-feira (01), no teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas e reuniu cerca de 300 pessoas. O arquiteto e urbanista, Nelson Yamaga, apresentou um breve estudo sobre a cidade, e sugeriu caminhos para que Feira de Santana ordene o seu desenvolvimento de forma sustentável. O mais importante deles é o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, que deve estar alinhado ao Estatuto das Cidades. “O Estatuto das Cidades prevê 30 instrumentos de desenvolvimento urbano, e o PDDU deve contempla-los”, disse. Nelson Yamaga apresentou ainda dados sobre o crescimento da frota veicular de Feira de Santana nos últimos dez anos. De acordo com ele, o número de carros dobrou no período, já o de motocicletas aumentou em cerca de cinco vezes. “Nós, cidadãos, temos que ser proativos. Situações como essa devem ser debatidas e resolvidas através da cobrança e iniciativa popular. Se a cidade cresceu a esse ponto, ela precisa estar preparada para evitarmos uma situação de caos. O uso de bicicletas e transportes de massa eficientes devem ser analisados”, defendeu. A jornalista Natália Garcia, - que também ministrou palestra durante o evento – disseminou entre os presentes um conceito pouco usual de cidade, onde ela é, prioritariamente, pensada para pessoas. Natália é idealizadora de um projeto com o mesmo conceito e viaja o mundo na companhia de sua bicicleta, em busca de boas ideias. De acordo com ela, para se começar a pensar em mobilidade urbana, deve se considerar a restrição do número de carros e, em contrapartida, apresentou a bicicleta como um meio de transporte benéfico para a cidade. “De acordo com um estudo, a cada quilometro percorrido de bicicleta o município ganha R$ 0,70; enquanto de carro, a cidade perde R$ 0,30”, alertou. Os índices considerados vão desde os custos com estruturação de tráfego, até saúde púbica. A jornalista apresentou sete ideias, que, de acordo com ela, torna possível que as cidades sejam feitas para pessoas. A sinalização é uma delas. “Feira de Santana é semelhante a cidade de São Paulo em relação à sinalização, já que ela é voltada apenas para quem está dentro dos carros. Essas placas precisam dialogar com todos, independente de estarem andando, usando transporte público ou bicicleta. Ao mesmo tempo que incentiva, a iniciativa proporciona mais segurança e agilidade para aquelas pessoas que não optam pelo carro”. E alertou: “Mobilidade de veículos é diferente de mobilidade de pessoas. Precisamos pensar na mobilidade das pessoas, em primeiro lugar”. O deputado estadual, Zé Neto (PT) e o federal, Josias Gomes (PT), participaram do evento.
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Helena escreveu:
Na atual conjuntura, seria uma maravilha fazer ciclovias em todas as grandes cidades do país. Os carros ficariam em casa e tchau engarrafamentos e stress. Bom demais prá ser verdade, afinal, aqui é muito complicado descomplicar. |
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Silício escreveu:
Só falta climatizar a cidade inteira para 18-22°C.
Aí até concordo em usar bicicleta em Feira! |
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Barrigudo escreveu:
Os políticos devem ser os primeiros a utilizar este meio de transporte no meio deste trÂnsito maluco. |
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carlos escreveu:
É uma tendência,acredito que isso venha a acontecer sim em Feira,é só ter planejamento, está mais fácil buscar essa alternativa,principalmente por conta do tráfego que temos nos municípios do Brasil,com a abertura economica,tenho percebido a dificuldade dos municipios principalmente aqueles que não tem plano diretor como Feira, pois,temos situações mais urgentes para resolver,mas dá pra planejar e adequar com essa opção essas urgências. |
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Karina escreveu:
Feira precisa mesmo é um projeto de trânsito sério, discutivo por setores que vivem o dia-a-dia da cidade e com ajuda de técnicos.
É o trânsito mais confuso que conheço e as mudanças feitas nos últimos anos só pioraram tudo. |
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