Como forma de pressionar pela votação da proposta de iniciativa popular que ficou conhecida como “eleições limpas”, entidades da sociedade civil se reuniram essa semana para definir as ações que serão implementadas na Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática. A semana ocorre entre os dias 1º e 7 de setembro. Entre outras medidas, o projeto das eleições limpas (PL 6316/13) impede empresas de financiarem campanhas eleitorais, estabelece eleições em dois turnos para a Câmara e criminaliza a prática de caixa dois eleitoral. Durante a semana de luta pela reforma política, 400 entidades vão recolher assinaturas para apoiar a proposta. O projeto já foi endossado por 127 deputados. O movimento de apoio está sendo organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Outra iniciativa que deve ganhar fôlego durante a Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática é a coleta de assinaturas para a realização do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Íntegra da proposta