A suspensão das atividades do aterro sanitário que atende o município de Feira de Santana, determinada pelo Ministério Público Estadual, foi mais uma vez debatida durante a Sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira (24). O vereador e líder do Partido dos Trabalhadores na Casa, Alberto Nery, lamentou a situação atual do aterro e questionou o posicionamento do Poder Público Municipal. “Ano passado, o secretário de Meio Ambiente do município, que é ex-vereador, esteve nesta Casa participando de uma audiência pública e explanou sobre o aterro sanitário. Na oportunidade, ele afirmou que o local atendia a todas exigências ambientais. Agora, menos de um ano depois, o Ministério Público determina a suspensão das atividades justamente por conta do contrário. Isso é uma demonstração de que ele desconhece as questões ambientais. O município está permitindo que uma empresa que não cumpre a legislação ambiental vigente opere no município”, considerou Nery, que foi empossado mais vez presidente da comissão de Obras, Urbanismo, Infraestrutura Municipal, Agricultura e Meio Ambiente. O petista afirmou que a transferência do aterro neste momento, pode gerar um alto custo para o município. “É uma situação lamentável e nós exigimos uma posição do município”. Ainda durante a sessão, Nery cobrou mais ações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “A atual gestão teve uma brilhante atuação no início, fazendo um belo trabalho para combater a poluição sonora, mas essa não deve ser a única bandeira. Enquanto vereador, o secretário sempre fez a defesa das lagoas do município e o que a gente espera, é que essa defesa aconteça enquanto ele é secretário da pasta competente”, cobrou.