Sou contra o BRT de Feira de Santana porque a obra vai derrubar árvores na avenida Getúlio Vargas, a principal da cidade. Isso consequentemente vai acarretar na destruição desse notável resíduo de mata atlântica e logo, fará desaparecer espécies raríssimas, a exemplo do mico-leão bronzeado do Tomba, das borboletas da Gabriela, do Tamanduá da Queimadinha, do hipopótamo da Baraúna, do gavião do Aviário, do furão do Kalilândia, da onça-pintada da Conceição, rapina vermelha do Marajó, isso sem falar na tragédia que seria a extinção das piranhas do Santo Antônio dos Prazeres. Portanto, frente a esse impacto ambiental de terríveis proporções, não derrubem as poucas árvores para investir R$ 100 milhões em
transporte coletivo. Precisamos mais dessas espécies raras do que de serviço de qualidade. Mas, se toda essa rara fauna feirense for coisa apenas da minha fantasiosa cabeça, podem derrubar as árvores. Prefiro.