A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), em parceria com a Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, vai promover ações de enfrentamento ao racismo e combate à intolerância religiosa durante a Micareta de Feira de Santana, que será aberta oficialmente nesta quinta-feira (23). Para isso, instala um posto no Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães, localizado no circuito Maneca Ferreira, para oferecer diariamente informações e receber denúncias dos foliões de casos de racismo. A iniciativa está associada à campanha ‘Cultura Negra Viva’, que tem o objetivo de valorizar a presença e as contribuições da comunidade negra para a festa popular, além de disseminar o respeito à diversidade de identidades entre os foliões. A intenção é ampliar a experiência desenvolvida no Carnaval de Salvador, quando o Governo do Estado e diversos órgãos parceiros ofereceram serviços voltados à prevenção e combate às situações de violação de direitos e à discriminação racial. Durante os quatro dias de Micareta o público flutuante no município pode chegar a mais de um milhão de pessoas, de acordo com a estimativa da Polícia Militar. Os turistas e feirenses contarão, nesse serviço, com a equipe multidisciplinar do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, que funciona na capital e oferecerá orientações e acompanhamento dos casos, por meio de apoio social e jurídico. As denúncias também podem ser direcionadas ao Ligue 162 (Ouvidoria Geral do Estado (OGE) e ao Ligue 156 (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso), serviços de ligação gratuita. As ações em Feira de Santana contam com a parceria de instâncias locais, a exemplo do Conselho Municipal das Comunidades Negras e Indígenas (Comdecni), Sedeso, por meio do Departamento de Promoção da Igualdade de Gênero, Igualdade Racial e de Juventude e do Centro de Referência Maria Quitéria e a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), via Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (Propaae).