Diante da rebelião no Presídio Regional de Feira de Santana, encerrada nesta segunda-feira (25), o deputado estadual Carlos Geilson fez duras críticas ao sistema penitenciário durante o Jornal Transamérica de hoje. “Esse motim era um problema só adiado. Mais cedo ou mais tarde enfrentaríamos essa situação. Isso mostra que nosso sistema penitenciário é muito falho. Armas entram no presídio. Isso é uma coisa antiga. Quem leva essas armas e por onde elas entram?”, critica e questiona o parlamentar, que já abordou esse assunto em pronunciamentos na Assembleia Legislativa. Geilson também criticou a estrutura do conjunto penal feirense. “A reforma do presídio nunca é concluída. O governo precisa agilizar essa obra com urgência. Não tem cabimento do jeito que está. As famílias dos detentos permanecem apreensivas. As cenas do motim são chocantes”, protesta. Para o deputado, a rebelião ocorreu pelo fato de os presos se acharem “no direito de impor suas ordens. Quem está lá dentro do presídio controla o mundo do crime do lado de fora e manda matar o concorrente aqui fora. Há facilidade de telefone, de comunicação. A justiça tem que ser mais dura, ágil e exigente”.