Durante pronunciamento, no tempo do grande expediente nesta segunda-feira (15), a vereadora Neinha (PMN) repercutiu o pronunciamento do parlamentar David Neto (PTN), onde tratou sobre a saúde de Feira de Santana. “Falar de saúde em Feira de Santana está ficando complicado. Saúde virou ‘empurromologia’. Hospital Geral Clériston Andrade empurra para as policlínicas e as policlínicas empurram para o Clériston. A vida das pessoas virou um fax para transferências que não acontecem. Lamentei não ter podido comparecer a audiência pública que tratou do possível fechamento da urgência e emergência do HGCA. Mas, quero dizer que o HGCA recebe pacientes de 127 municípios com apenas 303 leitos. O povo está morrendo das policlínicas porque não tem vaga no Clériston”, pontuou Neinha. A edil disse mais que não pode culpar o diretor do Clériston, José Pitangueiras, pela situação, mas sim o Governo do Estado que até hoje não sabe onde será construído o novo hospital geral prometido em campanha. “Não posso aqui ‘bater’ em Pitangueiras quando o governador e secretário estadual de saúde estiveram em Feira e disseram que ainda não sabem onde será construído o novo hospital geral que prometeram. Eles estão achando que Feira de Santana tem palhaço”, afirmou. Neinha ainda descreveu a realidade do HGCA, em relação à quantidade de leitos e atendimentos realizados diariamente. “O Clériston assiste 127 municípios dispondo de apenas 303 leitos. Faz 400 atendimentos diários só da população de Feira de Santana, fora os pacientes que vêm de outras cidades. O Governo do Estado não tem responsabilidade com a saúde. Se não tem leito o problema é do Estado, quem não pode pagar por isso é a população. É preciso entender que Feira de Santana não é mais fundo de quintal. Saúde é para necessidade do povo e não para fazer política”, finalizou.