De autoria do vereador Edvaldo Lima (foto), o requerimento de nº 105/15, quer convidar a secretária de Saúde de Feira de Santana, Denise Mascarenhas, para dar explicações ao Legislativo referente ao falso médico Dorean Cristian Gomes dos Santos de 40 anos que estava atuando na policlínica do distrito de Humildes há mais de seis meses. De acordo com o requerimento, no momento em que foi descoberto, Dorean utilizava o carimbo de um médico conhecido em Feira de Santana. Ainda de acordo com o requerimento, o coordenador de plantão do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) , Juliano Queiroz, desconfiou do acusado durante um pedido de regulação e acredita que o rapaz deveria ter outros carimbos, já que o mesmo fazia plantões no Município. “A Secretária de Saúde do Município de Feira de Santana, Denise Mascarenhas, instaurou uma sindicância no dia 2 de outubro de 2015 na cooperativa de saúde, Coopersaúde, para prestar esclarecimentos sobre a atuação do falso médico Dorean Cristian Gomes dos Santos, preso no dia 1 de outubro, acusado de exercer ilegalmente a função de médico na Policlínica de Humildes, distrito de Feira de Santana, que segundo ela não fazia parte do quadro da Secretaria de Saúde e nem é ligado à cooperativa médica contratada pelo Município. Solicito que a secretária apresente o resultado da sindicância e esclarecimentos sobre o caso ocorrido”, concluiu. Com a palavra, o autor afirmou que não precisaria dizer mais nada para que os vereadores aprovassem esse requerimento. “Eu não estou inventando nada. Apenas trouxe à Casa o requerimento devido a SMS está negando que não foi ela quem contratou o médico, mas sim a cooperativa e logo após ela mesma se contradiz. Ela tem que vir a essa Casa e explicar como esse médico foi contratado”, disse Edvaldo. O líder do governo, o vereador José Carneiro (PSL), em resposta as acusações do colega, assumiu que esse falso médico foi pego em uma policlínica da cidade, mas que a SMS tomou todas as providências e medidas legais necessárias e no próprio depoimento do médico formado na Bolívia, afirma que não tem contrato com o Governo Municipal. “Se o médico afirma que nunca foi contratado pelo Município, não existe motivo para convocar a secretária e dar as mesmas explicações que foi dada à imprensa. O que o vereador quer criar factoide e palanque”, criticou o líder, orientando sua bancada a rejeitar o requerimento.