Durante o uso da tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (27), o líder do Governo na Casa, vereador José Carneiro Rocha (PSL), defendeu o Município das críticas que recebeu sobre a retirada de manifestantes da avenida Maria Quitéria, onde acontecem as obras do BRT. O vereador acredita que os manifestantes estavam ocupando aquele local a mando de políticos que não visam o crescimento da cidade. “É de conhecimento de todos que assim que houve o anúncio das do BRT, foi de iniciativa de alguns políticos que aquela área fosse ocupada por meia dúzia de pessoas, que permaneceram ali por duas semanas patrocinadas por alguém com interesse de impedir a realização de uma obra tão importante para Feira de Santana. Mas, não seriam estes desocupados que iriam impedir que uma obra tão importante acontecesse”, declarou o líder governista. Ele acrescentou: “quando digo desocupados é porque são desocupados mesmo. Quem vai acreditar que aquelas pessoas ficaram tanto tempo ali sem trabalhar, dar satisfação às famílias e em barracas padronizadas? Querem me convencer que são ambientalistas? São pessoas ligadas a facções partidárias com o objetivo de impedir a realização desta obra”, disparou. Segundo José Carneiro, a retirada dos manifestantes aconteceu de forma ordeira e pacífica. “A Guarda Municipal tem o direito de solicitar a desocupação daqueles manifestantes para ordenar as vias públicas. No entanto, depois que os cidadãos saíram, teve um que, de forma truculenta, peitou a Polícia Militar. E, se ele é menor de idade, não era para estar ali, pois não é lugar para menores permanecerem por 30 ou 60 dias. Lugar de menor é na escola”, avaliou o edil. O líder governista ressaltou o trabalho da Guarda Municipal e da Polícia Militar no processo de retirada. “Não podemos dizer que a Guarda ou Polícia Militar agiram com violência. Vi ali a PM algemar, depois de muito suor, um rapaz que agiu com rebeldia. Portanto, não há razão para dizer que o Governo Municipal agiu de forma ditatorial, nem com ações violentas. Ficou muito claro de que o governo Ronaldo é da conversa, do diálogo, das realizações e não age de forma truculenta”, pontuou.