A imprensa de Feira, especialmente os programas jornalísticos de rádio, testemunharam, nesta segunda-feira (1), um fato lamentável, por ocasião da abertura da Jornada Pedagógica 2016, promovida pela Secretaria Municipal de Educação no auditório central da UEFS. É o evento que abre o ano letivo nas escolas do ensino básico, de responsabilidade da Prefeitura. A dirigente sindical e professora da rede estadual, Marlede Oliveira, comandou com mais 15 pessoas, as quais nem mesmo se sabe se seriam de fato professores, uma manifestação com o objetivo de impedir a realização da Jornada. A secretária de Educação, Jayana Ribeiro, chegou a colocar em votação, junto as centenas de professores presentes, se concordavam em não realizar a jornada ou se o encontro deveria ser mantido. Ninguém apoiou a atitude de Marlede, desautorizando-a a prosseguir com o tumulto. Mas mesmo assim ela seguiu no local, com seu diminuto grupo, promovendo apitaço. O palestrante convidado, um professor-doutor da UNEB, ainda tentou junto a dirigente da APLB um entendimento, visto que a Jornada Pedagógica é um momento importante para o próprio professorado, mas ela o ignorou. O professor-doutor Eliseu Sacramento ainda sofreu empurrões da turma de Marlede. A ação completamente desconexa e radical da xiita Marlede nao apenas joga no lixo o conceito criado pelo ex presidente Eduardo Miranda, de "sindicalismo sem partidarismo" (a sindicalista tem como obsessão fazer política de oposição ao prefeito José Ronaldo e para tal não pensa duas vezes em usar a APLB), mas põe um fim na relação dela com o Governo Municipal. O que somente vai prejudicar a categoria. Se ninguém puser um freio de mão, a comunista vai acabar levando a classe ao descrédito total junto a sociedade.