Nesta quarta-feira (29), em discurso na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Edvaldo Lima (PP) voltou a tecer críticas ao projeto do Plano Municipal de Cultura, e lamentou que a audiência pública sobre o assunto será realizada na Casa, nesta quinta-feira (30), às 9 horas, sem a presença de palestrantes evangélicos sugeridos por ele. O pepista iniciou o pronunciamento fazendo agradecimentos pelo final de mais um semestre de trabalho na Câmara. “Gostaria de no dia de hoje agradecer primeiramente a Deus, a toda a sociedade e desejar que Deus abençoe a todos”, disse. Na sequência, Edvaldo Lima lamentou que talvez não seja possível trazer representantes da religião evangélica para debater o referido projeto na audiência pública. “A iniciativa foi do vereador para debater com o pessoal da cultura e trazer também a nossa liderança cristã evangélica para o debate. Só fica de um lado só, por isso gostaria de trazer palestrantes também para discutir. Não é só chegar o pessoal da cultura e passar o rodo. Gostaria de ter audiência dessa maneira, com os pés no chão, mas, infelizmente, houve esse atropelamento”, criticou. O vereador voltou a dizer que o item identidade de gênero não deveria estar inserido no Plano Municipal de Cultura. “O projeto nº 163, do Plano de Cultura, nunca vi dizer que sexo é cultura, mas está aqui nesse projeto, identidade de gênero e cultura. Por que não fala das feiras livres, Casarão dos Olhos D’Água, Quixabeira da Matinha, Luiz Gonzaga? Isso que é cultura do sertão. Mas, querem empurrar goela abaixo esse elemento nocivo à sociedade”, lamentou. O edil afirmou que não irá aceitar o projeto como se encontra e que pretende recorrer, caso a matéria seja aprovada. “Nós não vamos engolir. Se esse projeto for aprovado, o vereador Edvaldo Lima vai lutar, enquanto existir justiça no país”, garantiu. O pepista garantiu que estará presente na audiência pública para expor o seu ponto de vista. “Amanhã, o vereador Edvaldo Lima vai estar aqui. Vou querer que expliquem a cultura do gênero e do sexo, que estão aqui nesse projeto. Esta Câmara não pode se dar ao luxo de colocar o dedo nesse projeto irresponsável. Buscarei na Justiça para que possa ser cancelado”, pontuou.