A história do município de Feira de Santana abordada a partir da perspectiva de seus mananciais hídricos. Essa é a proposta da exposição fotográfica “Santana dos Olhos D`água, o Paraíso das Lagoas”, que esteve aberta ao público no Mercado de Arte Popular até esta quinta-feira, 22. Quem prestigiou a mostra pôde descobrir um pouco da história do município através de uma visita assistida pelos ambientalistas e organizadores da iniciativa, João Dias e Rafael Medeiros. A exposição se desloca na sexta-feira, 22, para o Colégio Estadual Georgina Soares Nascimento. A mostra tem o objetivo de levar a história do município aos estudantes e à comunidade feirense através de seus espelhos d`água. A exposição apresenta fotografias não só de lagoas feirenses como a Lagoa Subaé e a Lagoa Grande, mas também do Rio Jacuípe, Paraguaçu, entre outros. João explica a origem e o significado de alguns dos nomes que os mananciais hídricos de Feira de Santa receberam. “A palavra Jacuípe, significa Rio dos Jacus. Esta era uma ave endêmica que habitava a beira do rio quando a região era povoada por indígenas. A antiga Lagoa Mangabeira passou a ser conhecia como Chico Maia por que ele passou a defendê-la pessoalmente e as pessoas costumavam perguntá-lo ´a lagoa é sua, Chico Maia?´”, relata o ambientalista. “Feira de Santana precisa resgatar a sua história que está presa a essas lagoas. O objetivo desta exposição é que as escolas, a sociedade, além de aprenderem sobre nossa história, também aprendam a preservar nossos mananciais”, afirma João. Rafael completa a fala do seu colega afirmando que o objetivo da exposição é justamente promover a sensibilização da população acerca desses recursos hídricos. O evento foi organizado tanto em comemoração ao Dia da Árvore quanto à semana do aniversário de Feira de Santana. O evento é também relacionado ao projeto Fractais do Meio Ambiente, lançado no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo na manhã de quarta-feira, 21.