O projeto de lei de nº 02/2017, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 25, de 18 de agosto de 2005, que dispõe sobre a alteração de custeio do Regime Geral da Previdência Municipal foi aprovado por maioria, em segunda discussão, nesta quarta-feira (22), na Câmara de Vereadores de Feira de Santana. O projeto recebeu os votos contrários dos vereadores Isaías de Diogo (PSC), Alberto Nery (PT), José Menezes Santa Rosa – Zé Filé (PROS), Edvaldo Lima (PP). Esta Lei Complementar entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário e produzindo seus efeitos a partir do prazo de 90 dias após a publicação. Na discussão do projeto, o vereador oposicionista Alberto Nery (PT) reclamou que os servidores terão que pagar a mais pela Previdência Municipal e que o Governo quer vender a imagem de que o valor será pouco. “Os representantes do Poder Público Municipal querem vender uma imagem de que o que o servidor público pagará pouco. Os professores reivindicam concurso e não a contratação de estagiários como hoje acontece. Os estagiários não pagam a Previdência”, criticou. Já o vereador Luiz Augusto de Jesus – Lulinha (DEM), discordando do vereador Alberto Nery (PT), que de acordo com ele discriminou os estagiários que prestam um bom serviço à cidade. “Tenho certeza que a maioria dos professores que estão aqui foram estagiários do Município e que com isso conseguiram se estabilizar”, afirmou. Lulinha ainda lembrou que no governo do ex-prefeito Tarcízio Pimenta houve concurso e que o prefeito José Ronaldo já chamou até os reservas do mesmo. O vereador José Menezes Santa Rosa – Zé Filé (PROS) destacou que aumentar o desconto no salário do trabalhador hoje não influenciará em nada no futuro. “Os 13% vão cobrir o rombo? Não vão! Aí futuramente eles trarão um novo projeto para aumentar ainda mais o desconto”, criticou. O líder do Governo na Casa, vereador José Carneiro (PSDB) explicou que não aprovando o projeto, no futuro serão os que hoje se aposentam os prejudicados com a Previdência Municipal falida. “Se a Previdência quebrar os ativos migram para o INSS e os que estão inativos migram para onde? Não há sensibilidade para olhar para os que já estão aposentados”, disse. O vereador Edvaldo Lima (PP) ressaltou que a Casa deveria parabenizar os professores presentes já que eles eram a essência da educação do Município. Ele ainda achou desnecessária a presença da Guarda Municipal, já que eles demonstram respeito. “Em nenhum momento eles vieram para badernar”, afirmou.