No uso da tribuna, no tempo do grande expediente da sessão ordinária na Câmara de Feira, o vereador Edvaldo Lima (PP) repercutiu a possibilidade de uma união homoafetiva no casamento coletivo, que será realizado em um templo evangélico. Antes do discurso, Edvaldo concedeu um aparte ao líder do Governo na Casa, vereador José Carneiro Rocha (PSDB). “Recebi o telefonema do secretário Ildes Ferreira, que me afirmou que não há nenhuma inscrição de casal homossexual. Ele ressaltou que os casais homoafetivos que concederam o matrimônio em 2013 optaram por oficializar a união no Fórum e não no templo onde aconteceu o casamento coletivo”, disse. Em pronunciamento, Edvaldo Lima disse estar preocupado com a entrevista concedida pelo secretário, onde ele afirma que “até agora não há nenhuma inscrição de casal homoafetivo, e se tiver será realizado, pois agora é lei”. “Quero que me digam onde tem isso na Constituição Federal. Isso não é Lei e não há nenhuma tramitação no Congresso Nacional. O que querem é empurra goela a baixo e o secretário quer tirar o braço da seringa. Não podemos permitir essa aberração”, pontuou. Em aparte, o edil Ewerton Carneiro (PEN) informou que fez contato com o chefe de gabinete da Secretária de Desenvolvimento Social e que até o momento não há nenhuma inscrição de casal homoafetivo para o casamento coletivo. “Se houver inscrição, a união não será realizada no templo evangélico. Também sou contra a união de casal do mesmo sexo em templos evangélicos”, disse. Para finalizar, Edvaldo afirmou que o secretário recuou de sua posição. “E tem que recuar mesmo, pois ele sabe que não iremos abrir mão para que isso aconteça”, findou.