A reforma política em análise no Congresso Nacional deve aperfeiçoar, e não acabar com o sistema eleitoral, disse em Plenário o senador Roberto Muniz (PP-BA). Segundo ele, a reforma entra na agenda nacional como algo urgente, especialmente no final das campanhas eleitorais, devido aos chamados “efeitos Tiririca e Enéias”, quando deputados se elegem na esteira de puxadores de voto, mesmo sem a quantidade de votos necessários. Para Roberto Muniz, o Parlamento deve fazer pequenos aperfeiçoamentos e simplificar o processo, ao invés de tentar mudar o sistema eleitoral, criando novas regras, sempre que há eleições. — Como dizia o grande Steve Jobs, a simplicidade é a complexidade resolvida. E é por isso que não adianta a gente ficar criando um sem número de leis, se a gente, com uma PEC, uma única lei, se a gente verticalizar as eleições, a gente vai melhorar muito o ambiente político no nosso Brasil.