O presidente do Poder Legislativo feirense, vereador José Carneiro Rocha (PSDB), juntamente com os vereadores Roberto Tourinho (PV) e Cadmiel Pereira (PSC) e mais o procurador e ouvidor da Casa, Ícaro Ivvin e Humberto Cedraz, respectivamente, recebeu na manhã desta sexta-feira (29) uma comitiva de empresários para tratarem sobre leis inconstitucionais criadas pela Câmara de Feira de Santana. A reunião aconteceu na sala da Presidência da Casa. A comitiva foi composta por Edson Nogueira, representando a FIEB; Mauro Freitas, representando a ACEFS; Marcos Régis, representando o SIMAGRAN, Luiz Neto, representando o SINDIPLASF; João Baptista, representando o SIPACEB0- CIFS e André Régis, representando o CIFS. Os empresários argumentaram que a Casa vem criando leis inconstitucionais, que afetam de forma direta muitos setores e apresentaram maior preocupação em relação ao Projeto de Lei nº 76/2017, de autoria da vereadora Cíntia Machado (PMB), que dispõe sobre a contratação de bombeiro civil e manutenção de unidade de combate a incêndio e primeiros socorros, composta por bombeiro civil, em estabelecimentos privados. Após apresentarem a preocupação, a comitiva solicitou a interseção do presidente da Casa em relação ao Pl e se colocou à disposição da Câmara no sentido de contribuir com o crescimento da cidade. “Queremos sempre manter o diálogo com a Casa. Esse contato é importante para nós também e nosso anseio é contribuir para o crescimento da cidade, mas estamos atentos às leis que, de alguma forma, prejudicam os setores aqui representados”, pontuou o empresário Marcos Régis. Após ouvir atentamente as ponderações dos empresários, o presidente da Casa pontuou que na qualidade de presidente não pode deixar de promulgar as Leis e sugeriu a realização de audiência pública para debater o assunto e discutir com os colegas a possibilidade de revogação da Lei. O procurador da Câmara ressaltou que a Lei supracitada não é inconstitucional, mas fortaleceu a importância de uma audiência pública. “Seria também interessante propor um novo projeto ou a revogação desta Lei. O importante é gerar segurança no âmbito municipal”, afirmou.