“O mundo inteiro busca dinheiro na China para investimentos, assim como o Governo do Estado, que tem ido à China constantemente para conseguir financiamento para a construção da ponte Salvador/Itaparica e o Porto de Ilhéus. Os governos de outros estados e o Governo Federal também não têm medo de empresas nacionais se associarem a grupos chineses para executar os seus projetos”. Com estes argumentos o prefeito José Ronaldo de Carvalho desmentiu, durante entrevista concedida na manhã desta segunda-feira, 11, ao quadro “Na Sala do Povo”, do Programa Acorda Cidade, os boatos espalhados por setores refratários a construção do Centro Comercial Popular, de que o entreposto seria explorado por comerciantes de origem chinesa. No jornalístico da Rádio Sociedade comandado pelo radialista Dilton Coutinho, José Ronaldo enfatizou, inclusive, que a Câmara Municipal aprovou um Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo, proibindo que estrangeiros ocupem áreas comerciais no Centro Comercial Popular, a não ser quer sejam naturalizados brasileiros. Presidido pelo empresário mineiro Elias Tergilene, a Fundação Doimo, responsável pela construção do Centro Comercial, atua nos ramos de mineração de pedras ornamentais para a Construção Civil, no setor industrial; e na implantação de shoppings populares. Todos estes seguimentos contam com capital italiano, brasileiro e chinês. No tocante à implantação do Centro Comercial Popular, a Doimo está representada pelo capital brasileiro (Elias Tergilene), e os sócios chineses e italianos. Este fato, entretanto, “não tem nada a ver com o espaço ser direcionado a comerciantes de origem chinesa”, descartou o prefeito. Embora este tema tenha ganhado destaque durante a entrevista, dada à importância socioeconômica que envolve o investimento, que tem como um dos principais objetivos reordenar o comércio informal nas ruas centrais da cidade, José Ronaldo também respondeu sobre as ações do seu governo, a exemplo das obras do BRT, que segundo ele deverão ser concluídas nos próximos seis meses.