O presidente do Instituto de Defesa da Dignidade Humana (IDDH), Edklercio de Mendonça Gomes, apresentou ao Ministério Público Estadual uma denúncia que pode “melar” o processo seletivo realizado pelo SAMU de Feira de Santana. Edkercio alega existir diversas irregularidades no processo. Como uma das provas entregues ao MP, o presidente da IDDH anexou o print de uma conversa de Whatsapp extraída de um suposto grupo de médicos pertencentes ao quadro do SAMU feirense. Nesse print, segundo Edklércio, o coordenador médico afirma ter conversado com a secretária (referindo-se a secretária de saúde do município, Denise Mascarenhas) e que ela teria confirmado a permanência de todos os médicos já pertencentes ao quadro, além de outros benefícios como o plantão de 24 horas e um pagamento extra aos profissionais, através de cooperativa. O denunciante anexou também a lista dos profissionais contratados, atualmente, no SAMU e a lista de aprovados, o que supostamente confirma o “acerto” sinalizado pelo coordenador médico na conversa com o grupo através do Whatsapp. Edklercio Gomes questiona ainda o processo de avaliação prática da segunda fase da seletiva. Para ele, não foram divulgados critérios bem estabelecidos, claros, concisos e que determinem, sem margem de parcialização, a avaliação dos candidatos. “Não foi divulgado, oficialmente, a equipe que realizaria esta avaliação e a capacidade técnica destes avaliadores”, acusou. A responsável pelo processo seletivo é coordenadora do SAMU, Maíza Sandra Ribeiro Macedo da Silva. O Sindimed também está contestando na Justiça o processo seletivo anunciado pela Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana na contratação de médicos para o Samu. No dia 7 de março, o Sindicato ingressou com Ação Civil Pública na 2ª Vara da Fazenda Pública, pedindo a nulidade da seleção, por suspeita de manipulação dos resultados(
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Blog do Velame tentou contato a coordenadora Maiza Macedo, mas não obteve retorno.
UPDATE: A secretária de Saúde do Municipio, Denise Mascarenhas, disse que vai aguardar a investigação da denúncia. Ela nega ter tido qualquer interferência no processo seletivo, conduzido por uma equipe técnica e responsável. E diz que as pessoas devem ter cautela, em relação a fonte dessa informação, devido a sua notória falta de credibilidade no que costuma apresentar. Sobre a contestação do Sindimed, feita a propósito de procedimentos na condução do processo seletivo, a secretária diz que também é necessário esperar pela apreciação do Ministério Público. Ela informa que o processo é conduzido de forma técnica, seguindo os princípios legais. Mas qualquer pessoa ou entidade tem o direto de apresentar reclamações.