No uso da tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (29), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Roberto Tourinho (PV) dividiu a Câmara em dois grupos e ressaltou que não faz parte de nenhum deles. “Ontem li uma matéria que circulou na imprensa local, onde um grupo de vereadores desta Casa se autodenominou independente e quero aqui expressar minha opinião: respeito todas as opções políticas e há o grupo dos incendiários, o qual respeito mas não faço parte porque meu pensamento é distinto e o grupo dos bombeiros, que busca medalhas e horarias, o qual também não faço parte. Prefiro ser o que sempre fui: o fogo, a tocha, aquele que está o tempo todo lutando e defendendo meus ideais”, disse Tourinho. Segundo o edil, não tem a intenção de cobrar fatura nem vencida nem a vencer e por isso prefere continuar sendo “fogo”. “Por isso, nenhum grupo tem autorização de falar em meu nome. Sou fogo desde o início porque me rebelo a determinadas situações. O que tenho para falar a Colbert falarei pessoalmente, pois mesmo sendo uma pessoa experiente e que não precisa de conselhos, direi o que penso”, pontuou. Tourinho disse mais que existem digitais por trás desta mobilização e alertou aos colegas. “Tomem cuidado para que os soldados que estão de prontidão não sejam os que venham ainda a receber medalhas por terem combatido a luta. É o pequeno exercito árabe lutando contra os judeus. Cuidado. Eu já estiva na Faixa de Gaza e é uma luta desigual. Estou preocupado com os salva vidas desta luta. Cuidado com os bombeiros, pelotão de insatisfeitos”, alertou. O edil ressaltou que não lhe incluam em nenhum desses grupos. “Faço questão de ser o fogo. Eu não preciso me declarar independente. Já tenho meu mandato, que não está atrelado a vinte e poucos cargos de serviços gerais e vigilantes que já coloquei à disposição do Governo. Digo aos colegas que me preocupo com este momento, pois muitas vezes nesses extremos não se encontra um ponto de equilíbrio. As práticas, muitas vezes, não são as mais republicanas e acaba dando no que estamos discutindo. Essa insatisfação não é com Colbert, e sim dos insurgentes que não estão tendo o tratamento igual a dos bombeiros e isso vem desde o Governo passado, mas só agora chegaram ao limite”, avaliou.