A contínua queda de posições registrada pela Bahia no Ranking da Competitividade dos Estados é consequência direta da ineficiência do governo estadual em setores importantes como educação e segurança pública, na avaliação do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB). A nova edição do ranking, divulgada esta semana, mostra a Bahia na 22ª posição, à frente apenas do Pará, Amapá, Sergipe, Maranhão e Acre. Na comparação com o ranking do ano passado, a Bahia caiu mais duas posições, obtendo a sofrível nota 37,7 – abaixo da média do país (49,4) e distante de São Paulo, o estado em primeiro lugar no ranking, com nota 89,1. O Ranking da Competitividade dos Estados é organizado anualmente pelo Centro de Liderança Pública, em parceria com a Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Unit, a divisão de pesquisas e análises do grupo que edita a revista inglesa The Economist. É elaborado com base em uma pontuação atribuída aos estados em 68 indicadores, agrupados em 10 pilares, entre os quais educação, infraestrutura, eficiência da máquina pública, inovação e segurança. O resultado obtido pela Bahia, que teve uma queda de oito posições no ranking, na comparação com 2016, mostra claramente, segundo Geilson, que a realidade está bem distante do mundo de fantasia apregoado pela publicidade oficial do Governo do Estado. “A queda da Bahia no ranking aponta a necessidade de mudanças nos métodos de governança, com o estabelecimento de novos programas e políticas públicas capazes de alavancar os setores mais prejudicados, visando o restabelecimento da competitividade do Estado e a melhoria dos serviços oferecidos à população”, concluiu o deputado.