O prefeito de Feira de Santana, Colbert Filho (MDB), convocou uma entrevista coletiva, nesta terça-feira (23), para fazer cobranças ao Governo do Estado. No centro de imprensa do CEAF, ao lado do secretário de comunicação Valdomiro Silva e da secretária de saúde, Denise Mascarenhas, o prefeito expos os valores dos repasses feitos pelo município a unidades de saúde do estado, a exemplo do Hospital Geral Clériston Andrade e fez cobranças. “Passo a cobrar o nome de todos os feirenses atendidos. Quero relatórios detalhados dos atendimentos e de como está sendo utilizado nosso recurso”, exigiu. Colbert também fez críticas ao descaso do governo com o Centro de Convenções e afirmou que irá finalizar a obra do teatro do centro de convenções com recursos da prefeitura através de um convênio com o Estado. "Ouve uma proposta do governo e resolvi aceitar já que essa obra já estava abandonada há 12 anos e não poderia deixar ainda mais deteriorada". A obra está abandonada pelo Governo Estadual desde o primeiro governo de Jaques Wagner (PT). A participação do prefeito de Coração de Maria, Paim da Fármacia, presidente do Consórcio de Saúde da Região de Feira de Santana no evento realizado na cidade com o governador Rui Costa (PT) também foi um dos assuntos da coletiva. Demonstrando indignação, o chefe do executivo municipal reclamou da atitude do presidente do consórcio, que segundo ele deveria agir de forma apartidária. “O prefeito pode ir pra onde quiser, mas presidente do consórcio,não. Era uma reunião política onde ele estava lá dando satisfação sobre exames atrasados. Esse dinheiro da policlínica repassado por Feira, mandei suspender hoje. Não aceito jogo partidarizado”, declarou. O Governo do Estado arca com 40% dos custos de manutenção da Policlínica Regional e os 60% restantes serão rateados pelos 28 municípios consorciados, proporcionalmente à população, sendo que somente Feira investia R$ 215 mil mensais. Por fim, bastante questionado pelos repórteres presentes, Colbert declarou voto ao candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, que segundo ele foi seu colega na Câmara Federal. “Nas opções que temos no 2º turno, não votaríamos no PT, então votaremos abertamente no candidato número 17”, declarou.