Quase oito mil livros, que correspondem a cerca de 55% do acervo da Biblioteca Municipal Arnold Silva, já foram catalogados por técnicos da instituição. O serviço, que é detalhado, vem sendo feito ao longo dos últimos meses. É o registro do livro, que ganha uma etiqueta na lombada. É a sua identidade. Complexa, a catalogação é essencial para as bibliotecas e grandes acervos porque os deixam organizados e facilita a consulta dos livros pelos usuários. Os livros ganham uma etiqueta onde constam as informações necessárias à sua identificação. São disponibilizados nas prateleiras por números. Os romances ficam no térreo – separados por origem, e os didáticos ficam à disposição dos estudantes no primeiro andar da biblioteca. Quando o serviço for concluído, os gestores saberão quais e quantos são os livros, bem como os seus gêneros, quantos romances ou são didáticos. E o serviço vai continuar sendo feito nos próximos meses, visto que a Biblioteca recebe doações de instituições e de pessoas físicas. Recentemente, a FTC (Faculdade de Tecnologia e Ciências) doou cerca de 500 livros, que passarão pelo processo de catalogação. “Por isso, este serviço é contínuo”, diz a servidora Ana Paula Souza Simas. Pessoas físicas também fazem doações esporadicamente e todos passam pelo mesmo processo. A forma usada para catalogação na Arnold Silva, a CDD (Classificação Decimal de Dewey) foi baixado gratuitamente na internet. É a mais utilizada nas bibliotecas de mais de 150 países. Na etiqueta estão todas as informações necessárias para que o livro seja encontrado sem problemas e rapidez.