A tradicional formatura de Medicina da UEFS, desta vez, não foi só alegria como de costume. De acordo com o blog
Idea Chek, estudantes integrantes do Núcleo de Estudantes Negras e Negros vaiaram e tumultuaram a colação de grau em protesto ao formando que foi acusado de fraudar o sistema de cotas com uma certificação falsa que dava a ele a condição de quilombola. Joésio Mendes não conseguiu comprovar ser remanescente de comunidade quilombola e a UEFS tomou a decisão de afastar o estudante em julho de 2018, mas na justiça ele conseguiu uma liminar concedida pelo juiz Gustavo Rubens Hungria, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública para continuar cursando medicina. Diante da demora de uma decisão definitiva do caso, pode até ficar comprovando que ele não é quilombola, mas médico ele já é, com certeza.