"Existe uma multa de três mil reais, contra a qual irei apresentar recurso. Mas quero lembrar o fato principal: foi arquivado o Termo de Ocorrência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) sobre a contratação de atrações musicais para festas populares em Feira de Santana". A declaração é do ex-prefeito do Município, José Ronaldo. Ele afirma que a forma como o Município efetuou as contratações é a mesma adotada em todo o país e que a Prefeitura de Feira "cumpriu todas as resoluções" do órgão de Contas sobre o assunto. "Haverá recurso", promete. O ex-prefeito observa que, em que pese o noticiário estar dando ênfase a multa aplicada, é necessário lembrar que a ocorrência, em si, está arquivada, o que comprova se tratar de uma reclamação menor do que a repercussão faz imaginar existir. Feira de Santana, diz o ex-prefeito, foi a primeira cidade da Bahia e talvez do Brasil a implantar licitação para selecionar empresa responsável pela contratação de atrações musicais que não tem notoriedade, para os seus eventos. Para contratar quem tem representatividade nacional, a legislação permite a inexigibilidade de processo licitatório. "Agimos com total lisura, transparência e honestidade também na contratação de artistas e bandas para os eventos da Prefeitura", diz o ex-gestor da maior cidade do interior. Ele teve todas as suas contas aprovadas, em quatro mandatos que cumpriu.