Uma grave denúncia pode acabar na cassação de um vereador de Feira de Santana. O presidente do Consórcio do Shopping Popular, o empresário Elias Tergilene, afirmou em entrevista a TV Web Caldeirão que o vereador Luiz da Feira (PPL) pediu 250 boxes para comercializar através da sua associação de camelôs. O pedido teria sido feito no escritório do empresário em São Paulo. “O Vereador Luiz, junto com seu assessor Robson esteve no meu escritório em São Paulo, querendo que disponibilizasse 250 boxes para que a associação dele comercializar e eu falei que não iria disponibilizar box para nenhuma associação porque é um projeto da Prefeitura qualquer licença, qualquer box partiria da Prefeitura e não de qualquer outra Associação, então de lá para cá ele vem falando mal do projeto e não consegue provar nada”, revelou. Depois de ter o pedido negado, Luiz da Feira passou a usar frequentemente a tribuna da Câmara para fazer diversos ataques ao projeto do Shopping Popular, inclusive acusando o grupo de comercializar lojas destinadas aos ambulantes. Entretanto, Elias Tergilene explicou que os espaços que serão comercializados são destinados a 30 lojas âncoras, conforme previsto previsto no contrato do consorcio com a prefeitura. O empresário declarou que vai tomar as devidas providências para que o vereador prove o que foi dito na Câmara e que acionará o Ministério Público para acompanhar de perto os procedimentos a respeito do Shopping Popular. O empreendimento vai gerar 3.000 empregos diretos na cidade com um investimento de 67 milhões de Reais. Na próxima segunda-feira (08), a corregedoria da Câmara deve começar a investigar a conduta do vereador Luiz da Feira. Assista a entrevista clicando AQUI.