A visita do presidente da Caixa Econômica Federal a Feira de Santana, Pedro Guimarães, neste domingo, 2, analisa o prefeito Colbert Filho, vai aproximar ainda mais e consolidar a relação do município com um dos seus principais agentes financiadores. O presidente da Caixa esteve em Salvador, onde se reuniu com políticos e empresários – em Feira apenas se encontrou com a administração municipal. “A Caixa é uma grande parceira e esta visita foi importante por passarmos a nos conhecer um pouco mais”. Colbert Filho destacou ser tranquilo o relacionamento entre o município e a Caixa, que financia a construção do BRT, que está em fase final, e na requalificação do centro comercial, que está em processo de licitação. No encontro de trabalho no Salão Nobre do Paço Maria Quitéria, que contou com a participação de secretários, foram apresentadas propostas estruturantes e de captação de recursos para futuros projetos. Como uma PPP (Parceria Público Privado) para a construção de um novo Anel de Contorno, que terá mais de 60 quilômetros de extensão, que, se concretizado, será um dos maiores do país. O atual, diz o prefeito, passará a avenida urbana e a sua manutenção responsabilidade da Prefeitura. Outro é a modernização da iluminação das principais avenidas que vai passar a ser a LED, mais uma PPP, cujo projeto está sendo feito pela Caixa, que vai realizar licitação internacional para sua execução. Foi conversada a possibilidade de que recursos do Fundo Social Ambiental sejam usados, a fundo perdido, em projetos que contribuam para melhorar a atividade dos badameiros. Foi apresentada a ideia da criação da Maratona Maria Quitéria, com o apoio da Caixa, entre outras atividades relacionadas ao esporte. Pedro Guimarães disse que as conversas se basearam em projetos que estão em andamento e outros que estão em estudos. Falou sobre o Programa Minha Casa Minha Vida, que vai continuar. Enfatizou que dentro de mais alguns meses vai ser entregue um empreendimento com 300 unidades para a faixa salarial de 1,5 salário mínimo. Falou sobre a reforma da Previdência, que relacionou a mais recursos para investimentos em estados e municípios, e o uso incorreto dos imóveis do MCMV – aluguel ou venda. Estes casos, disse, são investigados pela Polícia Federal e que em Feira existem 600 suspeitas em andamento.