Prestes a ser inaugurado, o Centro Comercial Popular (Cidade das Compras), recebeu a visita da imprensa e de empresários que foram conhecer as obras que estão sendo concluídas, no mais arrojado empreendimento do gênero do Nordeste. Com mais de 2.200 lojas, o equipamento vai contemplar 1.800 camelôs que comercializam suas mercadorias no Centro da cidade, sobretudo nas ruas ruas Sales Barbosa, Conselheiro Franco e adjacências. A transferência do comércio informal para o Cidade das Compras é parte do Projeto Pacto da Feira. Lançada em 2013, sobre o governo do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, a iniciativa tem como um dos focos principais promover a requalificação urbana das ruas centrais do Comércio. O projeto de requalificação, orçado em R$ 200 milhões, será iniciado tão logo ocorra a relocação dos camelôs para o novo entreposto comercial, um equipamento erguido numa área de aproximadamente 26 mil metros quadrados, capacitado para oferecer mais de 500 vagas de estacionamento. O espaço também contará com diversas áreas de serviços, um amplo centro gastronômico, além de um moderno Centro de Convenções. "Dentro deste ambiente estritamente comercial, esperamos que todos os comerciantes ambulantes que foram cadastrados possam obter o sucesso desejado, e encontrar os resultados que todos esperamos", ponderou o prefeito Colbert Martins Filho. O empresário Elias Tergilene (foto), presidente do Grupo UAI, responsável pelo empreendimento, através de uma Parceria Público-Privada (PPP) firmada com o Governo Municipal, salientou alguns benefícios que os futuros permissionários passarão a contar. Dentre eles, Tergilene citou a oportunidade de comprarem suas mercadorias diretamente das fábricas, alem de linhas de crédito no sistema bancário. O secretário do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior (foto), destacou, em sua fala, o processo que culminou com a transferência dos ambulantes do Centro da cidade para o futuro Cidade das Compras. "Nós conseguimos que investidores acreditassem no projeto Pacto da Feira, que teve a assinatura de vinte e uma entidades. Um projeto que foi amplamente debatido em várias instâncias, resultando numa licitação que, após trinta anos (de concessão), tudo que foi investido, aqui, passa a ser incorporado ao patrimônio do Município", disse Borges Júnior.