Sérgio Carneiro (PT), Colbert Martins (PMDB) e José Ronaldo (DEM),  juntos, em sessão de comemoração aos 30 anos da APAE, que aconteceu nesta quinta-feira (11), na Câmara Municipal de Feira de Santana.

O ranking da Delta Economics & Finance/America Economia elegeu Feira de Santana como uma das dez piores cidade para melhor se viver, entre as 100 maiores cidades do Brasil. O ranking levou em conta 10 quesitos, divididos em 77 variáveis: questões gerais, de governança (como a existência de plano diretor), bem estar, economia, finanças, domicílios, saúde, educação, segurança e presença digital. Santos, no litoral paulista foi eleita a melhor cidade para se viver, de acordo esses quesitos. Da Bahia, além de Feira de Santana, Vitória da Conquista também apareceu entre as dez piores. Entre as dez melhores, nenhuma cidade baiana aparece no ranking. Clique AQUI confira a pontuação de cada cidade.

No que depender do suplente de deputado federal Colbert Martins (PMDB) e do advogado Rafael Pinto Cordeiro, o descaso da Concessionária de Rodovias Via Bahia com os usuários, está com os dias contados. Eles entraram com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) requerendo a suspensão de cobrança do pedágio nas duas praças até que a concessionária possa proporcionar requisitos mínimos de segurança e conforto aos usuários, ou, no mínimo a ampliação da força de trabalho nos postos de cobrança. “A ação vai ser embasada em documentos técnicos comprobatórios, em especial os relatórios da Polícia Rodoviária Federal que constatam as péssimas condições de trafegabilidade das pistas”, explicou Cordeiro. O Blog do Velame ouviu anonimamente um engenheiro que trabalha para a Isolux, empresa que presta serviço à ViaBahia, e o problema pode ser bem maior. Segundo ele, a empresa tem atrasado constantemente os salários dos funcionários e os pagamentos das máquinas e caçambas que trabalham nas obras. “Esses problemas têm afetado o andamento das obras e isso reflete no prazo de entrega. O que pode ser resolvido em duas semanas acaba sendo concluído em quatro meses”, revelou.  Ainda de acordo com o engenheiro, todos os seus colegas estão sendo dispensados e tudo indica que as principais obras da concessionária que já estão em andamento ficarão inacabadas.  Para Colbert, diante dessa situação a solução é a rescisão do contrato.  “Nós vamos entrar com uma medida judicial solicitando a rescisão do contrato de concessão da BR 324, atualmente executado pela ViaBahia, com a consequente abertura de um novo processo licitatório, uma vez que a empresa concessionária não possui mais capacidade técnica nem econômica para proceder as melhorias na rodovia” ressaltou. Indiferente às queixas dos usuários, que reclamam dos constantes engarrafamentos e da péssima conservação das estradas, a ViaBahia reajustou as tarifas de pedágio dos trechos da BR-324 e da BR-116  no último domingo (08).

A vereadora Neinha (PMN), em pronunciamento na tribuna da Casa da Cidadania, nesta segunda-feira (08), reclamou dos transtornos causados à população com as obras de duplicação do Anel de Contorno Sul, de responsabilidade da Via Bahia Concessionária de Rodovias. “A gente sabe que tudo para mudar gera transtornos, mas tudo tem um tempo, uma hora para também melhorar”, afirmou a edil, alegando que o percurso que ela fazia em 15 minutos de casa para a Câmara, atualmente, dura duas horas. Segundo Neinha, existe uma lei que proíbe manifestações em rodovias. “Saiu uma lei que você não pode mais reivindicar nem interditar pista; você não pode mais nada. Hoje, toda a comunidade de Feira de Santana está engessada por conta de não poder chamar a atenção. A Via Bahia virou um transtorno para a nossa cidade, fechou a avenida de Contorno do Viveiros até o 35 BI, ninguém consegue passar. Hoje eu sai fazendo malabarismo, para chegar à Câmara”, disse ela, alertando sobre o risco iminente de acidente. A vereadora afirmou que a Via Bahia não tem comunicado, adequadamente,  a sociedade feirense sobre suas intervenções, o que acaba prejudicando os motoristas que trafegam no Anel de Contorno.

Contribuintes podem destinar 6% do valor do Imposto de Renda (IR), a ser pago à Receita Federal em 2015, ao Fundo Municipal da Criança em Feira de Santana. Os recursos a serem deduzidos, sem ônus para os doadores, serão destinados a execução de projetos sociais voltados para crianças e adolescentes, executados por entidades não governamentais sem fins lucrativos. As declarações do Imposto de Renda começam no dia 1º de março do próximo ano. E, com base na legislação, o contribuinte pode optar, na declaração, por destinar 6% do valor devido para incrementar programas sociais que resultem na socialização, prevenção de drogas e promoção de trabalhos culturais e esportivos voltados exclusivamente para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O prefeito José Ronaldo sugere aos contribuintes que, ao realizarem a declaração do IR, façam também a opção por destinar os 6% do valor devido à Receita Federal para o Fundo Municipal da Criança em Feira de Santana. O chefe do Executivo Municipal observa que no Sul e Sudeste do país a destinação dos 6% do valor do IR para os Fundos Municipais da Criança tem sido uma prática comum que ganha adesão de parcela significativa dos contribuintes. E espera que o mesmo espírito de participação da iniciativa venha ser seguida pelos contribuintes feirenses, de forma a possibilitar a ampliação dos programas sociais desenvolvidos ONGs no município.    

Amarildo