O vereador Roberto Tourinho (PV) acusou o prefeito Tarcízio Pimenta (PDT) de agredir um jornalista na porta da Polícia Federal, em Feira de Santana. Segundo o vereador contou no programa Rotativo News, o prefeito teria agredido fisicamente o jornalista Ronaldo Belo após ter saído de um interrogatório na Polícia Federal. Belo ocupava o cargo de repórter da Secretaria de Comunicação até o mês de abril de 2011, quando foi demitido e criou o “Jornal Cidade”, que semanalmente apresenta denúncias e ácidas críticas ao gestor municipal.  De acordo com Tourinho, o jornalista e o fotógrafo Silvio Tito - também agredido -  prestaram queixa na Polícia Civil.

Parece que a aura da antiga cadeia pública (para quem não sabe, anteriormente localizada no atual endereço da Câmara Municipal de Feira de Santana) anda influenciando os vereadores. São discussões, agressões verbais e trololós inúteis, dignos dos antigos confinados do espaço. Os vereadores Roque Pereira (PT do B) e Lulinha (DEM), por exemplo, têm usado sistematicamente a tribuna da Casa da Cidadania para troca de ofensas e acusações pífias.  Nesta quarta-feira (20), Roque rotulou o colega de bancada de “fofoqueiro”. “É inadmissível o vereador Lulinha ir fazer fofoca ao ex-prefeito dizendo que eu havia falado mal da educação e comparado o governo José Ronaldo com a gestão de Clailton Mascarenhas”, reclamou. Lulinha, por sua vez negou a pecha de fofoqueiro, mas ressaltou que Roque realmente disparou as críticas. “José Ronaldo ouve rádio, tem acesso a imprensa, e eu não preciso fazer esse papel”, respondeu. Dando continuidade ao descabido debate o vereador Roque Pereira rebateu: “O vereador Lulinha fica buscando fazer a média com José Ronaldo. Mas a média que ele tinha que fazer já fez, tanto que tem 300 cargos na Prefeitura”, disse. Já que as coisas não mudam através do voto, quem sabe sal grosso e muita reza dão um jeito nos encostos. E nos encostados.

O Hospital Geral Clériston Andrade foi palco de um choque de poder. De um lado, o assessor do deputado estadual Zé Neto (PT), considerado o “manda-chuva” do hospital; do outro um médico nada disposto a misturar política com saúde. Segundo o blog Central de Polícia, o assessor petista, Adriano Santos Silva, foi detido e conduzido ao Complexo Policial pela Polícia Militar, atendendo pedido do médico João Paulo Carvalho, plantonista do HGCA.  O médico informou aos policiais que estava na sala de traumatologia prestando atendimento a uma pessoa vitima de acidente de moto, quando ouviu fortes batidas na divisória da sala e o assessor, furioso, exigindo atendimento a pessoa que estava com ele. “Tudo em voz alta e tom agressivo”, relatou o médico. Na delegacia, Adriano justificou o desatino criticando o hospital que, de certa forma, é “gerenciado” pelo seu chefe. “O atendimento do hospital é assim, se você não forçar, reclamar, a pessoa fica horas na fila”, declarou.