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Enviado por Da Redação - 21.10.2015 | 10h07m |
#Crise |
UPB divulga carta aberta expondo dificuldades nos municípios
Os prefeitos dos municípios baianos expuseram, por meio de uma carta aberta, as dificuldades que as administrações municipais vêm enfrentando neste momento de crise. A retração da economia e o atraso de repasses foram algumas das situações abordadas e que, segundo os gestores, afeta toda a sociedade brasileira. A carta será distribuída à população e entregue aos representantes do Governo Federal, Estadual e do Legislativo. O documento, tirado de assembleia geral convocada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), afirma que alguns serviços da área da saúde, assistência social e educação, que não eram executados pelos municípios, passaram a ser realizados pelas prefeituras a partir da Constituição Federal de 1988, porém, as receitas para essa execução não cresceram na mesma proporção das responsabilidades, gerando desta forma atrasos ou a não-conclusão da efetividade desses serviços. Os prefeitos argumentam que a União passou a criar programas para serem executados pelo governo municipal, mas a divisão dos recursos se torna injusta, não repassando a totalidade do custeio. De 2008 a 2014, os municípios deixaram de receber R$121,4 bilhões no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a estimativa é que em 2016 haverá uma perda na ordem de R$2,2 bilhões, de acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Outro ponto importante argumentado pelos gestores foi a baixa contribuição dos Governos Estaduais nas políticas públicas. A insuficiência de investimentos na segurança e o atraso dos repasses para a saúde e assistência social tornam inviável a manutenção de serviços básicos tão essenciais para a população. Neste caso, os municípios são obrigados a assumir a maior parte do custeio dos programas que atendem a população, mas depois são penalizados pelos órgãos de controle, pois ultrapassam o teto permitido para gastos com a folha de pessoal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No texto, os gestores baianos consideram a crise econômica como “profunda e endêmica”, e pedem o apoio da população para pressionar os parlamentares na aprovação das pautas municipalistas que tramitam no Congresso Nacional. “Tudo o que os municípios desejam é a igualdade nos repasses e a autonomia prevista pela Constituição Federal para que as suas responsabilidades sejam cumpridas”, defendem. |
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Enviado por Rafael Velame - 5.6.2012 | 17h03m |
#Crise |
Vereador reage a declaração de deputado sobre o PTN
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A declaração do deputado estadual Carlos Geilson, publicada no Blog do Velame, causou repercussão na sessão desta terça-feira (5) da Câmara Municipal. O deputado, que comanda o PTN em Feira de Santana, mandou um duro recado aos vereadores do partido – na Câmara, representado pelos edis Tom, David Neto e Roque Pereira. “Quem não tiver satisfeito que peça pra sair”, disse o deputado em relação ao imbróglio entre os vereadores do PTN por conta de um suposto apoio do partido a candidatura de prefeito de José Ronaldo, pelo DEM. Os três vereadores fazem parte da bancada de sustentação do prefeito Tarcízio Pimenta (PDT). O vereador Tom não gostou e revidou. “Eu tenho direito de apoiar quem eu quero; a minha eleição quem me deu foi Deus e o povo”, reagiu, afirmando que não irá trair o prefeito Tarcízio Pimenta. Em sua opinião, os vereadores do PTN devem apoiar a reeleição do prefeito Tarcízio Pimenta. “Caso contrário, seremos chamados de traidores. Eu prefiro não sair candidato do que deixar de apoiar o atual prefeito, ao qual sou fiel", pontua. Já David Neto duvidou que Geilson tenha dado a declaração. "Eu não acredito que o presidente regional do partido, deputado estadual Carlos Geilson tenha declarado que quem não estivesse satisfeito com o partido pedisse pra sair. Nós ainda iremos nos reunir com o deputado para saber qual rumo o partido irá tomar nessa eleição", amenizou. |
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