Em 2004, um deputado estadual de oposição ocupava todas as rádios de Feira de Santana para acusar um deputado federal de abuso de poder. O oposicionista acusava o governista de ter carros, ambulâncias e ônibus plotados com sua marca para obter vantagens eleitorais, aproveitando-se da população carente. O deputado oposicionista era o hoje governista, Zé Neto (PT). O governista era o hoje aposentado politicamente, Fernando de Fabinho, do antigo PFL. Dez anos se passaram e nada mudou.  A não ser o partido e o nome de quem se faz valer do poder para tirar vantagem eleitoral dos mais carentes.

O fato dos pacientes do Hospital Geral Clériston Andrade viverem nas trevas não é novidade pra ninguém. Mas a coisa está cada vez pior. Essa semana aconteceu mais uma queda de energia no hospital e, para variar, o gerador de emergência não funcionou de novo. Foi um Deus nos acuda na sala vermelha e no centro cirúrgico. Por sorte, apenas a energia da UTI não foi interrompida, o que evitou um mal maior.  

A Prefeitura de Feira de Santana vai pavimentar 34 ruas dos loteamentos Elza Azevedo e Diplomata, localizados na zona sul do município. O investimento será de aproximadamente R$14 milhões e a área beneficiada mede 68.400 metros quadrados. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (27) pelo prefeito José Ronaldo. A pavimentação será à base de asfalto a quente, nome popular para Concreto Betuminoso Usinado a Quente, material de grande durabilidade que é usado na pavimentação de ruas nas grandes cidades do país. As máquinas já começaram a trabalhar na avenida 1, na terraplanagem. Serão contempladas as ruas que tem rede de esgotamento sanitário. José Ronaldo disse acreditar que até o final do ano as ruas que ainda não tem rede de esgotamento sanitário serão beneficiadas com este sistema. “A partir daí vamos pavimentá-las porque não fica bem urbanizar uma rua e depois vê-la ser cortada para que os canos sejam colocados. A recuperação nunca fica boa”, disse.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6050/13, do deputado Guilherme Mussi (PP-SP), que proíbe o afastamento do cargo de policiais civis e militares que estiverem sob investigação ou respondendo processo por ter efetuado disparos com arma de fogo no exercício de suas atribuições. Pela proposta, o policial só poderá ser punido com afastamento do cargo ou com outra penalidade quando houver sentença condenatória do Poder Judiciário. Segundo o texto, os disparos com arma de fogo poderão ter sido efetuados pelo policial, contra indivíduos em prática do ato delituoso, foragidos da Justiça que ofereçam iminente perigo à população, ou ainda por defesa pessoal e dos demais membros da corporação. "Sabemos de vários casos de policiais que, no cumprimento de suas atribuições, precisaram fazer o uso da arma de fogo contra indivíduo que está na prática do ato delituoso e por isso foram severamente punidos e até afastados de seus cargos sem qualquer sentença penal condenatória", justifica o autor da proposta. Com tramitação em caráter conclusivo, o projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O ex-governador Paulo Souto (DEM) cobrou da Justiça Eleitoral medida rigorosa em relação ao comportamento do atual secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, que, segundo ele, ainda exercendo o cargo não se inibe de utilizá-lo politicamente em prol de sua candidatura à sucessão do governador Jaques Wagner (PT) “A Justiça Eleitoral precisa coibir este absurdo sob o risco de, em outubro, termos a mais desigual campanha eleitoral da história da Bahia”, alertou ele em sua página do Facebook. Pré-candidato ao governo pelo Democratas, Paulo Souto observa que a atitude do candidato oficial do governador Jaques Wagner é notícia na imprensa desta sexta-feira: “Está nos jornais de hoje, que Rui Costa, em pleno exercício de uma secretaria, se reúne com lideranças de partidos que o apoiam, em horário de expediente, para depois de um café da manhã, tratar de assuntos da campanha eleitoral. Todos os temas tratados são tipicamente de uma campanha, claramente antecipada pelo candidato governista”.

 A Secretaria Municipal de Administração de Feira de Santana divulgou mais uma lista de convocados do último concurso realizado no ano de 2012, ainda na gestão do ex-prefeito Tarcízio Pimenta. Foram chamados 30 nomes entre os cargos de assistente social (4), auditor fiscal (1), contador (2), engenheiro civil (3) e professor (20). Os aprovados serão nomeados no Serviço Público Municipal e devem comparecer à sede da secretaria, situada na avenida Sampaio, 344, Centro, munidos de documentos pessoais. Eles deverão também providenciar os exames laboratoriais e complementares, dispostos no edital de convocação. Os documentos para apresentação são: carteira de identidade, CPF, certidão de nascimento, cartão de inscrição no PIS/PASEP, comprovante de regularidade eleitoral, comprovante de regularidade com o serviço militar, carteira nacional de habilitação, comprovante de escolaridade compatível com o cargo, atestado de sanidade e capacidade física e mental, declaração de bens, atestado de antecedentes policiais e para quem possui outros vínculos com o serviço público, declaração dos órgãos informando a jornada de trabalho. Caso o candidato não compareça no prazo de 30 dias, estabelecido no edital de abertura de inscrição do concurso, perderá o direito à nomeação. O edital de convocação pode ser acessado clicando AQUI. 

O presidente do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima, se reuniu com os representantes estaduais dos partidos PPS, PT do B, PPL, PTC, PEN, PRTB, PMN, PSDC e PRP, durante um almoço no restaurante Barbacoa. No encontro, eles conversaram sobre a sucessão ao Governo do Estado e discutiram sobre o futuro da Bahia.  Na mesa, dirigentes como Renato Goes da Silva, do PPL; Joceval Rodrigues e Marcos Rosa, do PPS, acompanhado de Tiago Martins; Geo e Dilma Gramacho, do PT do B; Rivailton Velozo e Rivailton Velozo Filho, do PTC; Uezer Maquez, do PEN; Lourival Araújo, do PRTB; Antônio Albino, do PSDC; Valmir Matos, do PMN, representando Carlos Busco Massarolo; Ailton Lordelo Guimarães, do PRP; além do deputado federal Lúcio Vieira Lima, do PMDB. Segundo Rivailton Velozo, os novos partidos enxergam o baiano Geddel Vieira Lima como o melhor nome para esse momento histórico, de mudança e crescimento da Bahia. "Outras candidaturas já tiveram a oportunidade e Geddel quando foi ministro conseguiu os recursos necessários para transformar o interior do Estado e Salvador, viabilizando obras como a avenida centenário, Imbuí e Vasco da Gama. Ele tem sangue nos olhos, coragem e vontade para enfrentar uma campanha dura", avaliou o dirigente do PTC. Antônio Albino, do PSDC, completou dizendo que o ex-ministro é o melhor nome porque já demonstrou conhecimento sobre os problemas da Bahia. "Nas minhas viagens constantes pelo interior do estado vejo que a população clama por uma verdadeira mudança, por isso apostamos no nome de Geddel, que ainda conta com três fatores: pulso, comando e determinação", defendeu.

A Câmara dos Deputados analisa proposta que proíbe a venda e a importação de bebidas alcoólicas com aromatizantes ou saborizantes. A medida está prevista no Projeto de Lei 6036/13, do deputado Mário Heringer (PDT-MG). Pela proposta, ficam proibidas quaisquer substâncias, naturais ou artificiais, que deem sabor ou aroma às bebidas, como açúcares, edulcorantes, temperos e pigmentos. Heringer explicou que o objetivo da medida é evitar a dependência de jovens pelo álcool. "As bebidas adocicadas são mais atraentes para quem está começando a beber. A adição de aromatizantes e flavorizantes em bebidas alcoólicas mascara o gosto ruim e diminui a irritação na garganta, o que facilita a dependência ao álcool", argumentou. De acordo com o texto, os importadores, distribuidores e comerciantes terão 12 meses, contados da publicação da lei, para retirar os produtos do mercado. Qualquer descumprimento da nova regra pode gerar sanções civis, administrativas e penais, além de ser considerado infração sanitária. Pela lei 6.437/77, essas infrações são punidas com diversas sanções, entre elas multa e cancelamento de autorização para funcionamento da empresa. A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.