O ex-deputado federal Colbert Martins, preso na Operação Voucher, aparece em gravações feitas pela Polícia Federal cuidando para não prejudicar os interesses do senador José Sarney (PMDB-AP), padrinho da indicação de Pedro Novais, Ministro do Turismo. Na gravação feita com autorização judicial, Colbert que é secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, manda a assessora prestar atenção e não cancelar dinheiro para obras de interesse de Sarney para não dar “mais confusão”. Na conversa, na tarde do último dia 28 de julho, ele disse à secretária: “E tem que ver aquela obra lá do Amapá, aquela lá da Fátima Pelaes, daquela confusão do mundo todo que é interesse do Sarney. Tá certo? Que, se cancelar aquilo, aquilo tá na bica de cancelamento, enfim, algumas que eu sei de cabeça, assim. Cancela aquela, pega Sarney pela proa, já vai ser mais confusão ainda, ok?". O telefonema entre Colbert e a assessora começou às 16h57 e durou 5 minutos e 13 segundos. Clique AQUI e ouça a ligação.

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, rebateu na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, denúncias publicadas pela revista Isto É de irregularidades na pasta. Ele afirmou que o ministério não licita nem contrata obras e que as doações de empreiteiras ao PP são legais. Somente um parlamentar da oposição compareceu à audiência. Segundo reportagem da revista, no ano passado o secretário nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, também trabalhava como tesoureiro nacional do PP, arrecadando recursos para financiar a campanha do partido. De acordo com o ministro, porém, o secretário deixou a tesouraria da legenda ao assumir o cargo, em 2010. A matéria diz que o ministério teria liberado pagamentos irregulares em favor de três empreiteiras que doaram mais de R$ 15 milhões ao PP nas eleições de 2010. Conforme a Isto É, as obras teriam sido consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na audiência, o líder do governo prestou apoio ao ministro. O deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), destacou a ausência de questionamento da oposição em relação às declarações de Negromonte e disse que o governo Dilma Rousseff tem “confiança absoluta” no ministro.

Sobre a Operação Voucher, especificamente na situação envolvendo o ex-deputado Colbert Martins (PMDB), o Senador Walter Pinheiro (PT), fez um questionamento interessante. O petista quis saber da Polícia Federal, por que eles não avisaram que o pagamento liberado por Colbert não poderia ter sido feito, já que a investigação começou em 2009 e a última parcela foi paga justamente em março de 2011, mês que o peemedebista assumiu o cargo de secretário no Ministério do Turismo. “Deixam acontecer para depois pegar? É arapuca, é?”, indagou.

Uma justiça à história de um Brasil de luta e vitórias. Assim pode ser considerada a Sessão Especial em homenagem ao Centenário de Carlos Marighella, que acontece nesta sexta-feira (12), na Câmara Municipal de Feira de Santana. A solenidade foi solicitada pelo vereador Angelo Almeida (PT). Baiano, negro, engenheiro, deputado comunista, escritor e revolucionário lutador do povo brasileiro. Esse foi Carlos Marighella. Sua luta popular foi intensificada no período do Regime Militar como uma alternativa de enfrentamento ao sistema silencioso e opressor da época, alimentada pelo ideal de construção de um país soberano, justo e democrático. No dia 5 de dezembro de 2011, Marighella completaria 100 anos, caso estivesse vivo. Mas, foi assassinado no dia 4 de novembro de 1969, em uma emboscada pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), durante o regime. Para o vereador Angelo Almeida, realizar esta sessão é uma forma de homenagear a  luta de toda uma geração pelas liberdades democráticas e por uma pátria soberana. “Marighella é  simbolo desta luta. Considerado o  inimigo número um da ditadura, ele percebeu que não havia diálogo com os militares e iniciou um exército revolucionário armado, após esgotadas todas as possibilidades de negociação, em uma época que todos partidos políticos  e o congresso nacional foram fechados. Por isso, é tão importante estarmos nesta Casa, de cidadania e do povo, discutindo esse momento em que em no nosso país não tínhamos direito a liberdade”,  afirmou o vereador. Durante a sessão, estarão presentes o filho do revolucionário, Carlinhos Marighella, além do dirigente nacional da Consulta Popular e companheiro de Marighella durante a ditadura, Anton Fon Filho.

A Polícia Federal do Amapá justificou que a prisão preventiva do feirense, Colbert Martins, secretário de Desenvolvimento do Ministério do Turismo, teria ocorrido para "evitar a eliminação de provas". O ex-deputado foi preso junto com outras 37 pessoas na Operação Voucher, que investiga desvios de dinheiro no Ministério do Turismo.  Segundo o delegado Paulo de Tarso Teixeira, o secretário-executivo do Ministério, Frederico Costa, o ex-secretário-executivo, Mário Moysés, e Colbert Martins, foram presos preventivamente, ou seja, para evitar a eliminação de provas e com prazo maior de detenção.

A bancada feminina da Câmara dos Deputados se reúne, nesta quarta-feira (10), para discutir propostas consideradas prioritárias. As deputadas vão escolher cinco projetos que estão prontos para entrar na pauta do Plenário e sugeri-los ao presidente da Câmara, Marco Maia. Durante a reunião, as parlamentares também vão fazer um balanço das atividades do primeiro semestre e definir uma nova agenda de reuniões. A coordenadora da bancada feminina é a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP). A coordenadora da bancada, afirma que a representação de 8,7% na Câmara não condiz com o total de mulheres na população, que é de 52%. Segundo ela, as mulheres precisam de mais estímulos para participar da vida política.

Depois de Geddel Vieira Lima (PMDB) , José Ronaldo (DEM), Angelo Almeida (PT) e Getulio Barbosa (PP) demonstrarem  solidariedade ao ex-deputado federal Colbert Martins , detido durante a Operação Voucher da Polícia Federal  nesta terça-feira (9), por suspeita de envolvimento em desvio de verbas no Ministério do Turismo, outros políticos fizeram o mesmo. Através do Twitter, o prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta (PDT), endossado pela deputada e primeira-dama Graça Pimenta (PR), afirmou não acreditar em envolvimento de Colbert na fraude.  “Temos certeza que o ex-deputado Colbert Martins não tem qualquer envolvimento com os desmandos no Ministério do Turismo. Colbert tem história de vida”, escreveu o prefeito.  O deputado petista Sérgio Carneiro também foi solidário ao ex-colega de Câmara. “Conheço Colbert e não acredito que tenha feito nada de errado. Tudo será esclarecido”, postou.    O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) afirmou não ter dúvida alguma sobre a inocência de Colbert. “Tenho certeza de que envolvimento de Colbert neste caso não passa de um equivoco, que dentro em breve será esclarecido. Aposto na inocência dele e se há alguma irregularidade no Ministério do Turismo, não irá pesar sobre seus ombros”, disse.  Targino Machado, líder do bloco parlamentar PSC/PTN na Assembleia Legislativa da Bahia também se pronunciou sobre o caso.  “A Polícia Federal jogou todos na mesma vala de forma irresponsável, pois depois que publicada a notícia, o acusado vira um réu. Nós estaremos em Feira de Santana para receber o deputado Colbert Martins da Silva depois que lhe derem a certidão negativa de honra, que não tem nada a ver com isso”, finalizou.

A notícia do suposto envolvimento do secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, o ex-deputado Colbert Martins, com irregularidades no Ministério do Turismo, surpreendeu políticos aliados e não aliados, que saíram em defesa dele no Twitter. O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi um dos primeiros a se pronunciar.  “A vida reserva surpresas e a natureza humana surpreende, mas sou capaz de apostar que Colbert Martins nada tem com essa coisa que vem de 2009”, escreveu. O vereador pelo PT de Feira de Santana, Angelo Almeida também amparou o ex-deputado. “Colbert pode até estar sendo chamado para apresentar depoimento, corrupto não é. Em 2009, origem da investigação, nem do MT fazia parte”, tuitou. Outro que saiu em defesa do peemedebista foi o vereador licenciado e secretário de saúde de Feira de Santana, Getulio Barbosa. “Tenho certeza que @ColbertMartins não tem nada com essa operação da PF. Deve haver algum engano, todos nós, Feirenses,conhecemos o seu caráter”, postou em seu Twitter. Conhecido por denunciar veementemente desmandos de corrupção no governo do PT, o médico Eduardo Leite, ex-diretor do Hospital Clériston Andrade também saiu em defesa de Colbert.  “Quanto a Colbert mantenho a minha opinião é um político honesto. Seu único erro é participar de um governo corrupto”, escreveu. O ex-prefeito José Ronaldo que estava sumido do Twitter reapareceu para dar apoio ao ex-deputado. “Foi com grande surpresa que recebemos a notícia sobre Colbert Filho. Acreditamos ter havido precipitação, até porque em 2009 ele era Deputado Federal. Prestamos nossa solariedade a Colbert Filho, com a certeza de que as investigações deverão mostrar o que todos os feirenses esperam: a sua inocência”, escreveu.  Em sua defesa, Colbert Martins alega que apenas assinou a autorização do pagamento da última parcela do convênio que motivou a operação da Polícia Federal. A Operação Voucher foi realizada pela superintendência regional da PF no Amapá, com o apoio das superintendências regionais em São Paulo e no Distrito Federal e prendeu outras 37 pessoas.

Segundo informações do G1, o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa e o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins estão entre 38 presos na Operação Voucher da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta terça-feira (9). Colbert que é pré-candidato à prefeitura de Feira de Santana é ex-deputado federal pelo PMDB. Conforme a PF, a ação visa "combater o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União". Conforme a PF, a operação contou com 200 agentes que cumpriram 19 mandados de prisão preventiva (sem prazo determinado), 7 de busca e apreensão e outros 19 de prisão temporária (de cinco dias prorrogáveis por mais cinco dias), em Brasília, São Paulo e Macapá (AP). A Operação Voucher foi realizada pela superintendência regional da PF no Amapá, com o apoio das superintendências regionais em São Paulo e no Distrito Federal.

A exoneração de Valdison Rocha, conhecido como Tinga, do cargo de Coordenador de Habilitação da 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), ainda rende discussão no rádio de Feira de Santana. Nesta terça-feira (09) na rádio Subaé AM, Tinga atribuiu sua exoneração a motivação política, por ele ter sido indicado ao cargo pelo deputado federal Sérgio Carneiro (PT), num acordo feito com o deputado estadual Zé Neto (PT), que, para variar, descumpriu o acordado forçando a volta do Sargento Novaes a função. Irado com o modus operandi  do PT e de Zé Neto, Tinga aproveitou a situação para denunciar a existência de esquema para aprovar pessoas que não compareciam ao teste de rua, mas mesmo assim recebiam a carteira de habilitação. “Tenho provas e vou entregar ao Ministério Público”, afirmou.  Segundo ele, as irregularidades são protegidas por essas pessoas que o queriam fora do cargo. Tinga aproveitou também para enumerar as principais “qualidades” do deputado Zé Neto, que se diz candidato a prefeito pelo PT. “Arrogante, prepotente, ditador  que quer todos os cargos de Feira para ele”, bradou.   Zé Neto, por sua vez, atribuiu a exoneração de Tinga a um equívoco e disse que o cargo sempre foi dele e o erro foi apenas corrigido agora. 

A atitude do governador da Bahia, Jaques Wagner, em não receber os integrantes da caminhada pela paz, realizada neste último domingo, percorrendo alguns bairros de Salvador, gerou muita insatisfação na Assembleia Legislativa da Bahia segunda-feira (08). O líder do bloco parlamentar PSC/PTN na Casa, Targino Machado, se mostrou revoltado com o ocorrido no Palácio de Ondina. Para Targino, Wagner errou ao não ouvir os manifestantes. “Essa atitude do governador Jaques Wagner não é nenhuma surpresa. Ficaria surpreso se tivesse acontecido ao contrário. A regra de Wagner tem sido a da metamorfose ambulante do nosso cantor baiano Raul Seixas. Ele prega uma coisa e faz outra. O governador fala na imprensa que o índice de violência tem diminuído. Isso não é verdade. Eles estão forjando números, como fazem nas propagandas. Isso é uma imoralidade. O aumento dos homicídios passou dos 50% nesta atual governo”, disse. De acordo com o deputado, o governo petista precisa ser mais democrático e trabalhar firme para acabar com o problema das drogas no estado. “Hoje o craque corre solto na Bahia, acabando com as nossas famílias, visitando ainda as pequenas cidades e se espalhando na zona rural. Nós, que já somos afetados com as mazelas que encontramos no semi-árido, passamos ainda por esse tipo de problema. O governo se diz democrático, mas eles esquecem de dizer que o governo é do PT. Para eles, só existe o PT. O PT no governo é o povo na contramão. O governo petista banalizou a morte e a corrupção nesta país”, afirmou.

Chegou ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), na manhã desta segunda-feira (8/8), a primeira remessa de novas urnas eletrônicas (modelo UE 2010) a serem utilizadas a partir das Eleições 2012. São 848 equipamentos dos 12.548 fabricados este ano para substituir máquinas de 2000 e 2002. As urnas foram transportadas da fábrica da Diebold Procomp em Santa Rita do Sapucaí (sul de Minas Gerais) e descarregadas na Central de Apoio Técnico (CAT) do TRE, em Porto Seco Pirajá. Similar às que foram utilizadas no último pleito, os novos equipamentos já são adaptados para o voto biométrico (que permite a identificação do eleitor pela impressão digital) e começam a ser distribuídos ainda este mês para os depósitos em Eunápolis, Guanambi, Ipirá, Irecê, Itaparica, Porto Seguro, Ribeira do Pombal, Tucano e Vitória da Conquista. Os locais atendem aos pólos de informática do Estado durante as eleições. O procedimento de troca é feito depois que os equipamentos completam uma média de dez anos de uso. Até dezembro deste ano mais 11.700 urnas do mesmo modelo chegarão à Bahia em nove remessas de 1.300 equipamentos.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que aumenta as penas pra os casos de ajuste de preços entre concorrentes em licitações públicas. A medida altera a Lei de Licitações (8666/93) e está prevista no Projeto de Lei 762/11, do deputado Padre Ton (PT-RO). A proposta obriga as empresas participantes de licitações a assinar uma declaração atestando que não fizeram nem farão contato com as concorrentes durante o certame. As empresas que assinarem essa declaração, pelo projeto, estarão sujeitas a penas dobradas em caso de comprovação de contato entre concorrentes. Hoje, a pena geral para os casos de ajuste prévio de preços é de detenção de dois a quatro anos, além de multa. Os responsáveis pelas empresas que assinarem a declaração, portanto, estarão sujeitos de quatro a oito anos de detenção quando houver contato entre os licitantes. A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN-foto), que defendeu a proposta, afirmou que o projeto facilita a condenação por formação de cartel nos casos de fraudes em licitação. “Isso porque, uma vez assinada a declaração, não é preciso provar a existência de um acordo, mas somente a ocorrência do contato entre os licitantes”, explicou.